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Metrobus ou metrolento? Utentes em suspense com promessa de 2025

Notícias de Coimbra | 20 horas atrás em 07-01-2025

O tão aguardado Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) deverá finalmente entrar em funcionamento no final do primeiro semestre de 2025, ligando Serpins, na Lousã, à Portagem, em Coimbra.

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Apesar do anúncio, as opiniões entre os habitantes da região continuam a divergir quanto à concretização do projeto dentro do prazo estipulado.

A restante operação, que incluirá outras áreas abrangidas pelo serviço de metrobus, está prevista para o final do ano, mas a desconfiança persiste.

O NDC saiu à rua para saber se os conimbricenses, mas também moradores no concelho lousanense acreditam que é desta que a ligação de metrobus entre Lousã e Coimbra arranca no final do primeiro semestre.

O sentimento de ceticismo parece prevalecer. “Ver para crer”, afirmam muitos, recordando os sucessivos adiamentos e problemas que marcaram o projeto desde o seu início.

Já outros são ainda mais pessimistas: “Não acredito. Há anos que ouvimos falar disso, e nada muda.”

Por outro lado, há quem mantenha alguma esperança e confiança na promessa de que o metrobus estará em operação este ano. “As promessas são para cumprir. Espero que desta vez seja mesmo verdade, porque a região precisa de um sistema de transporte moderno e eficiente”, comenta um residente de Serpins.

Enquanto o relógio avança para o final do primeiro semestre, a expectativa aumenta. Os próximos meses serão decisivos para consolidar a confiança dos habitantes na concretização do Sistema de Mobilidade do Mondego.

Recorde-se que uma disputa jurídica no concurso público de uma empreitada do SMM fundamental para a operação comercial tinha adiado sem data o arranque da ligação, mas em dezembro de 2024 foi anunciado o fim do efeito suspensivo daquele contencioso, permitindo avançar com a consignação daquela obra.

Com a perspetiva de essa mesma empreitada poder ser consignada “nos próximos dias”, a Metro Mondego afirmou, em resposta a perguntas da agência Lusa, que espera que o início da operação comercial entre Serpins e Portagem ocorra no final do primeiro semestre deste ano (a empreitada em causa tem um prazo de execução de seis meses).

Já nas próximas semanas, deverão estar reunidas as condições para que a operação experimental desse mesmo percurso possa avançar, disse à Lusa fonte oficial da Metro Mondego, empresa que vai assegurar a operação do SMM, sistema com recurso a autocarros elétricos articulados a circular em via dedicada.

Questionada sobre a empreitada do Parque de Material e Oficinas (PMO), que ficará localizado em Ceira, a Metro Mondego afirmou que os edifícios deverão estar concluídos em fevereiro, assim como o parque de estacionamento a norte.

Já no parque de estacionamento sul do PMO continuará a intervenção, “cujo atraso se deve a acidentes geotécnicos ocorridos”.

Apesar de a empreitada de construção dos sistemas técnicos ter sido considerada em tempos pela Metro Mondego como uma das obras sensíveis, a empresa salientou agora que essa intervenção “está a avançar a bom ritmo e que deverá estar concluída até ao final do primeiro semestre”.

A empresa mantém a previsão de abertura do troço entre a Portagem e Coimbra-B, que irá levar ao fecho da ligação ferroviária até ao centro da cidade, para o final do ano.

Já quanto à linha do Hospital, que vai ligar a zona ribeirinha da cidade ao Hospital Pediátrico e aos Hospitais da Universidade de Coimbra, “a manutenção desse prazo dependerá do ritmo da empreitada nos próximos meses”.

O SMM irá servir Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, com autocarros elétricos em via dedicada, dispondo de uma operação suburbana (entre os três concelhos) e uma operação urbana na cidade de Coimbra.

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