Metrobus ligará Coimbra e Lousã em 2021!

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 02-06-2017

5 Técnicos  do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e da Infraestruturas de Portugal e o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, apresentaram hoje um estudo de mobilidade rodoviária entre Lousã e Coimbra para substituir o sistema de metro projetado há 21 anos pelo Estado e pelos municípios envolvidos.

Se tudo correr como o previsto pelo governante, há Metrobus “daqui a 3 anos e meio”. Em 2020 – 2021.

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Veja  o vídeo da nossa transmissão em directo.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse hoje que o novo projeto de mobilidade entre Lousã e Coimbra prevê uma solução “mais favorável” para as populações do que a ferrovia ou o metro ligeiro.

Pedro Marques afirmou, na Lousã, que o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), com autocarros elétricos em vez de transporte sobre carris, levará três anos e meio a entrar em funcionamento, com o prazo contado a partir de hoje.

O governante falava nos Paços do Concelho da Lousã, distrito de Coimbra, numa sessão pública em que técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) apresentaram um estudo para a introdução do denominado “sistema metrobus” no canal do ramal ferroviário da Lousã, encerrado há sete anos para obras que depois pararam, e na área urbana de Coimbra.

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Pedro Marques, responsáveis do LNEC e da Infraestruturas de Portugal (IP) realçaram que o estudo procura responder a exigências da União Europeia, designadamente ao nível da sustentabilidade financeira e ambiental do investimento, que vai substituir o sistema de metro projetado há 21 anos pelo Estado e os três municípios que integram a Metro Mondego.

O projeto de mobilidade para o ramal ferroviário e a cidade de Coimbra com que o Governo se comprometeu junto das autarquias envolvidas deverá custar 89,3 milhões de euros.

Avalizada pela IP, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e Governo, esta “versão definitiva” do LNEC suscitou o acordo dos presidentes das três câmaras envolvidas no processo: Luís Antunes (Lousã), Miguel Baptista (Miranda do Corvo) e Manuel Machado (Coimbra), todos eleitos pelo PS.

O Governo escolheu um modelo de autocarro “exclusivamente elétrico”, após o LNEC ter ponderado também a propulsão a gás natural comprimido e híbrida, que foram recusadas.

A proposta de investimento no “sistema metrobus” prevê a aquisição de uma frota de 43 autocarros elétricos, sendo hoje também apresentada em idênticas sessões em Miranda do Corvo e Coimbra.

O estudo rejeita a reposição do comboio no Ramal da Lousã, ao contrário do que era recomendado pela Assembleia da República em diferentes resoluções aprovadas em fevereiro.

O movimento Lousã pelo Ramal marcou uma concentração de protesto junto à Câmara Municipal, às 09:00, antes da chegada do ministro Pedro Marques, que teve a participação de uma dúzia manifestantes.

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