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Metro Mondego conta carros em Coimbra!
A Metro-Mondego, S.A. está a proceder a um conjunto de contagens de tráfego rodoviário em Coimbra, inseridas na revisão do Estudo Prévio e elaboração do Projeto de Execução do Sistema de Mobilidade do Mondego – Metrobus, no que reporta à Linha do Hospital.
Estas contagens ocorrem em 17 locais, sendo realizadas em dias úteis nos horários 07:00 – 10:00 e 16:00 – 19:00.
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As contagens vão decorrem em L1 Cruz de Celas (cruzamento), L2 Rotunda Av. Calouste Gulbenkian. x Av. Armando Gonçalves, L3 Rotunda Praça Mota Pinto, L4 R. São Teotónio,L5a HUC – interior, via circulação nascente (entre a entrada principal e a entrada Bissaya Barreto),L5b HUC – acesso norte, L6 Av. Bissaya Barreto X Acesso HUC, L7 Av. Bissaya Barreto X R. São Teotónio, L8 Av. Bissaya Barreto X R. Bernardo Albuquerque, L9 Av. Afonso Henriques X R. Gomes Freire, L10 Av. Afonso Henriques X R. Henriques Seco, L11 Av. Afonso Henriques X R. Santa Teresa, L12 Av. Lourenço Almeida Azevedo X R. Pedro Monteiro, R. Henriques Seco, L13 Av. Lourenço Almeida Azevedo X R. João de Deus, L14 R. Antero de Quental X R. João de Deus, L15 Praça da República, L16 Praça João Paulo II e L17 R. Pedro Monteiro X R. Tomar.
Embora a Linha do Hospital (que ligará a Baixa aos HUC) mantenha no essencial o trajeto programado para o metropolitano, é necessário “adaptá-lo à nova realidade”, desde logo porque a zona de Celas “não será atravessada por um túnel” (como chegou a estar previsto para o metropolitano), disse à Lusa Rodrigo Porto, da MM.
Além disse, salientou, a nova solução, para o sistema de mobilidade do Mondego (SMM) assenta numa nova realidade técnica, que implica soluções de algum modo diferentes para a sua compatibilização com a circulação rodoviária, acrescentou.
Trata-se de adaptar o projeto MM a um novo sistema técnico e importa conhecer bem a realidade para serem definidas as melhores soluções, sintetizou.
O processo do SMM arrasta-se há mais de duas décadas, com a criação da MM, uma sociedade liderada pelo Estado e integrada também pelos municípios de Coimbra, Lousã e de Miranda do Corvo e pela Infraestruturas de Portugal (que substituiu a REFER na composição acionista da empresa de capitais exclusivamente públicos).
O projeto de metro ligeiro para o Ramal da Lousã (ferrovia que servia os municípios de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, que foi desativada em 2010 e cujos carris foram removidos), foi anunciado em 1994, mas, entretanto, abandonado, tendo o atual Governo decidido avançar com um sistema de ‘metro bus’ (baseado numa solução tecnológica de autocarros elétricos).
O primeiro concurso público para a instalação do SMM será lançado no início de 2019, disse, em julho deste ano, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, referindo que o Governo prevê investir no projeto, com recurso a fundos europeus, cerca de 90 milhões de euros.
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