Portugal

Metade dos incêndios de 2023 teve origem em queimadas

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 ano atrás em 18-08-2023

Os pedidos de licença para queimas e queimadas aumentaram cerca de 50% entre 2019 e 2022. Até ao dia de ontem, dia 17 de agosto, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) recebeu 768.560 mil pedidos, o que corresponde a mais de 74,5% do total de 2022.

Segundo o Jornal de Notícias (JN), os especialistas acreditam que há uma maior consciencialização das pessoas quanto ao uso e perigo do fogo, apesar do número de incêndios devido a queimas e queimadas ainda ser elevado. Pois, foram responsáveis por 48% do total das causas apuradas já este ano. Durante a fase mais crítica, entre 1 de julho e 30 de setembro, não é permitida a realização destas práticas.

“Dos 6085 incêndios rurais registados até 15 de agosto, que resultaram em mais de 27 mil hectares de área ardida, 4604 foram investigados. De acordo com o mais recente relatório do ICNF, foi possível atribuir uma causa a 3291 incêndios, tendo o incendiarismo causado 22% dos fogos e representando as queimas e queimadas 48% do total das causas apuradas”, lê-se na notícia.

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No entanto, o número de pedidos de licença para estas práticas tem vindo a crescer. Em 2019, o ICNF registou 549.970 comunicações. A partir de 2020, o número de pedidos esteve sempre acima de um milhão: em 2021 foram 1.194.274 e no ano passado foram 1.030.678.

Até ontem (dia 17 de agosto) “foram solicitadas mais de 768 mil licenças, 74% do total de pedidos do ano passado. Contudo, nem todos são aceites: é necessário que cumpram um conjunto de requisitos para que seja garantida a segurança”, conta o JN.

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