Uma criança, de 13 anos, enganou-se no autocarro e o motorista deixou-o, sozinho, à chuva, a cerca de 25 quilómetros de casa, em Fafe.
O rapaz começou este ano letivo a usar o autocarro, no entanto, já o tinha usado na ida para a escola, mas na vinda era a primeira vez. “Em vez de apanhar o autocarro para Arões, apanhou o autocarro que faz a ligação Fafe-Rossas (Vieira do Minho)”, conta o pai a O MINHO.
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Foi o menor que se apercebeu de que ia na carreira errada e informou o motorista que a sua zona não era aquela. “O motorista, como finalizava em Rossas, disse ao miúdo: ‘mas agora não vou outra vez para Fafe, vais ter de ficar aqui’”, lê-se.
Não contactou as autoridades nem os pais e o miúdo ficou lá sozinho até os progenitores o irem buscar perto das 20:00. Conseguiu ligar à família porque tinha telefone, senão nem isso conseguia, aponta o encarregado de educação.
Uma moradora das imediações, vendo o “o miúdo, sozinho, a chorar, e como não era ali da zona, foi falar com ele e acolheu-o para não estar ali à chuva e ao frio”. O menino, “tão longe de casa e ali sozinho, entrou em choque”, sublinha o pai, que já fez reclamação na Mobilidade do Ave.
A transportadora respondeu ao encarregado de educação que iria “instaurar um processo interno para ouvir o funcionário” e que, depois, ia dar “uma resposta” à queixa. O pai também foi às autoridades, mas foi aconselhado a aguardar pela resposta da empresa, uma vez que tem seis meses para apresentar queixa.
“Da forma que aconteceu com o meu filho pode acontecer com outros, a empresa tem que meter a mão na consciência e explicar aos motoristas que não é assim que tratam as coisas”, critica.
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