Mundo
Menino de dois anos pode ter sido raptado por “vingança familiar”
Émile, o menino de dois anos que desapareceu no sábado, 8 de julho, em Vernet, França, ainda não foi localizado.
Os acessos à aldeia estão condicionados. Na ausência de resultados, as autoridades a acionaram o plano B: “investigar todas as chamadas telefónicas feitas na zona. O objetivo é saber quem esteve em Vernet” naquele dia, refere o Correio da Manhã.
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No entanto, a antiga ministra da Família lançou recentes suspeitas. Segundo uma publicação que fez nas redes sociais, citada pelo CM, a ex-governante francesa refere que o perfil do pai “é preocupante” e avança com explicações, nomeadamente, “poderá tratar-se de uma vingança familiar e lamenta que o alerta pata rapto e sequestro ainda não tenha sido acionado”.
“O diabo levava-o regularmente à montanha, mas os anjos traziam-no de volta” – esta foi a mensagem da mãe de Émile, publicada nas redes sociais, onde revela, sobretudo, o desespero e a angústia de uma família católica, que perdeu o rasto ao filho.
De acordo com o jornal, depois de buscas, sem resultados, que envolveram centenas de pessoas e operacionais, drones e helicópteros, a polícia abriu outra linha de investigação: a alegada ligação dos pais de Émile a grupos de extrema-direita franceses, que ficaram conhecidos nos últimos anos por ataques contra imigrantes.
A tese de rapto por vingança não é assumida oficialmente por nenhuma entidade a cargo das investigações, contudo, como afirmou o procurador Avon, nenhuma hipótese pode ser excluída.
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