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Memória e esperança: 80 anos da libertação do inferno de Auschwitz

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 dia atrás em 27-01-2025

Há 80 anos as tropas soviéticas libertaram o campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau. Faz esta segunda-feira, 27 de janeiro, 80 anos.

A Alemanha nazista executou pelo menos 1,1 milhão de pessoas no campo de Auschwitz, construído no sul da Polónia ocupada, perto de Oswiecim.

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Auschwitz estava no centro da campanha nazista para erradicar a população judaica da Europa, e quase um milhão dos que morreram lá eram judeus, mas não só.

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Quando o Exército Vermelho entrou em Auschwitz, a 27 de janeiro de 1945, restavam apenas cerca de 7 mil prisioneiros.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinala hoje os 80 anos da libertação de Auschwitz e apela à memória coletiva em relação ao antissemitismo e outras formas de ódio, para que não se repitam.

Esta mensagem foi hoje publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet para assinalar o 80.º aniversário da libertação de Auschwitz e o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

No texto refere-se que “o campo de concentração e exterminação de Auschwitz foi libertado há 80 anos, revelando a escala das atrocidades cometidas pelo regime nazi naquele e noutros locais, que chocaram para sempre o mundo inteiro”.

Nesta data, “marco representativo do fim do Holocausto”, o Presidente da República “associa-se às celebrações do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, prestando uma sentida homenagem a todas as vítimas da barbárie nazi”.

Marcelo Rebelo de Sousa “reitera o imperativo da preservação da memória das vítimas do Holocausto, bem como da promoção da tolerância e da luta contra o ódio e a segregação”.

“Num mundo crescentemente polarizado, é nossa obrigação permanente e coletiva recordar as vítimas do antissemitismo e de outras formas de ódio e discriminação, para que atos abomináveis como os perpetrados pelo regime nazi durante a Segunda Guerra não voltem a repetir-se”, defende o chefe de Estado.

Em janeiro de 2020, Marcelo Rebelo de Sousa representou Portugal no 5.º Fórum Mundial do Holocausto, em Jerusalém, onde expressou “a solidariedade do povo português relativamente aos seis milhões de vítimas” do genocídio nazi.

“Nós não esquecemos, isto não se pode repetir”, afirmou na altura.

Em Israel, o Presidente da República teve a oportunidade de se encontrar com sobreviventes do Holocausto.

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