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Médicos do Centro defendem que legado de António Arnaut permanecerá para sempre

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 21-05-2018

  A Ordem dos Médicos do Centro sublinha o papel de António Arnaut, que hoje morreu em Coimbra, na criação do Serviço Nacional de Saúde e defendeu que o seu legado permanecerá para sempre.

“A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos lamenta a perda de um ser humano de incomensurável bondade: Dr. António Arnaut. Homem bom, probo, leal aos seus princípios, defensor dos mais humildes e um ser humano excecional. Na defesa de uma sociedade mais justa, fez do Serviço Nacional de Saúde a sua referência e pugnou para que, ajudando todos, fosse este o seu cravo sempre viçoso. O seu legado permanecerá para sempre”, referem os médicos do Centro, numa nota enviada à agência Lusa.

A organização liderada por Carlos Cortes recorda também que António Arnaut foi a primeira personalidade fora da área da medicina a ser distinguido pela Ordem dos Médicos.

“Um ser humano sempre preocupado com os seus concidadãos. Político, escritor, advogado: o seu legado permanecerá para sempre”, refere a mesma nota.

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O antigo ministro dos Assuntos Sociais António Arnaut, fundador do Serviço Nacional de Saúde e cofundador do PS, morreu hoje em Coimbra, aos 82 anos, disse à agência Lusa fonte dos socialistas.

António Arnaut, advogado, nasceu na Cumeeira, Penela, distrito de Coimbra, em 28 de janeiro de 1936, e estava internado nos hospitais da Universidade de Coimbra.

Presidente honorário do PS desde 2016, António Arnaut foi ministro dos Assuntos Sociais no II Governo Constitucional, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano e foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade e com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

Poeta e escritor, António Arnaut envolveu-se desde jovem na oposição ao Estado Novo e participou na comissão distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado.

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