Médicos
Médicos aplaudem Ministro da Saúde!
Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos diz que Ministério da Saúde corrigiu ilegalidade dos concursos fechados. Profissionais aplaudem decisão do Governo, mas dizem que vagas abertas não chegam para resolver carências
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos congratula-se com a recente decisão do Ministro da Saúde de implementar um concurso aberto para colocação de Médicos Especialistas em especialidades hospitalares, mas avisa que há muito a fazer até se solucionar a crise de recursos humanos na saúde.
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A entidade recorda que há 2 anos que a Ordem dos Médicos alerta que as regras anteriores violavam a igualdade de oportunidades, já que estavam exclusivamente direcionadas para os médicos que tinham terminado a sua formação no período imediatamente anterior ao do concurso, excluindo, assim, todos os outros profissionais.
«A realidade dos Concursos Fechados era um paradoxo incompreensível que intensificava a carência de médicos em zonas periféricas. Na região Centro ainda há locais em que não abriu sequer uma vaga, como é o caso do Hospital da Figueira da Foz e o Centro Hospitalar do Baixo Vouga », afirma Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos”.
Carlos Cortes defende que “para a adequada prestação de cuidados aos pacientes, a fixação dos médicos em zonas periféricas deveria ser acompanhada de um sistema de incentivos e não ser somente resolvida através de concursos parciais e pontuais. Além disto, as zonas mais populosas também começam a ficar desprotegidas. Estes locais não têm concursos abertos e os recursos humanos estão envelhecidos, como acontece com as unidades hospitalares do distrito de Coimbra. Outros problemas graves por solucionar são as vagas para os Cuidados de Saúde Primários em locais atualmente carenciados, a que acresce a situação da Medicina Geral e Familiar. Nesta especialidade a idade média dos profissionais é muito elevada e a sobredimensão dos Agrupamentos de Centros de Saúde transforma os concursos numa roleta geográfica impraticável. Estas situações devem recordar o Ministro da Saúde de que, para resolver as carências, ainda há muito por fazer”.
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