Saúde

Médico considera que vacinação contra gripe e Covid-19 é uma das maiores formas de prevenção quanto às infeções respiratórias

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 05-10-2023

Arrancou no dia 29 de setembro a Campanha de Vacinação Sazonal Outono-Inverno 2023-2024 contra a gripe e Covid-19. São 3.500 os postos de vacinação em todo o país e o objetivo é vacinar um total de 2,5 milhões de pessoas.

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Nas palavras de António Morais, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), “o arranque desta campanha é um momento muito importante, uma vez que é uma das maiores formas de prevenção em termos de Saúde Pública no que concerne às infeções respiratórias”.

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“Felizmente, em Portugal, temos a oportunidade de vacinar para dois dos mais importantes vírus, os que são responsáveis pela maior mortalidade durante os meses de Inverno. O ideal seria vacinar toda a gente, como não temos essa capacidade, o que fazemos é orientar as vacinas para quem está comprovado que tem maiores complicações quando têm estas infeções”, prossegue.

De acordo com a norma 005/2023 da Direção Geral de Saúde, os grupos elegíveis para a vacinação contra a gripe e Covid-19 são: a) os profissionais e residentes/utentes em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas, instituições similares e Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e estabelecimentos prisionais; b) pessoas com 60 anos ou mais; c) pessoas com 5-59 anos de idade com patologias de risco; d) grávidas e e) profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes, prestadores de cuidados a pessoas dependentes.

No que diz respeito à administração das vacinas nas farmácias, de acordo com as indicações da DGS, são elegíveis as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, sem registo de reação adversa grave ou hipersensibilidade a nenhuma das vacinas e que, no que se refere à vacinação COVID-19, tenham recebido antes uma vacina de tecnologia de mRNA (ou seja, as comercializadas pelos laboratórios Pfizer ou Moderna).

Considerando, na época de vacinação anterior, a menor adesão dos grupos elegíveis à vacina contra a Covid-19, António Morais relembra “a importância desta vacinação, pelo seu papel crucial e por ser uma medida essencial na proteção da Saúde Pública”.

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