Coimbra
Medicinal Legal diz que está a ser alvo de violenta e injuriosa campanha
O Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) afirma que “está a ser alvo de uma violenta e injuriosa campanha”.
Veja o comunicado:
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Em face da violenta e injuriosa campanha de que está a ser alvo em dois meios de Comunicação Social – orquestrada desde há cerca de 15 dias, com origem em interesses bem conhecidos e que coloca em causa o bom nome da Instituição e o brio e a competência dos seus trabalhadores –, o Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) solicitou na tarde de ontem, terça-feira, 3 de maio de 2016, a Sua Excelência a Ministra da Justiça a instauração, com caráter de urgência, de uma auditoria independente ao funcionamento do Instituto, pedido que foi imediatamente deferido.
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O INMLCF vai agir por todos os meios legais contra os autores das difamações, na defesa de uma Instituição que se encontra a comemorar o 15.º aniversário, mas que tem atrás de si uma história centenária.
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No que se refere à emissão de uma suposta “reportagem de investigação” pela TVI na noite de ontem, o INMLCF desmente categoricamente a afirmação de que recusou prestar declarações e informa que não foi convidado para o debate subsequente na TVI24.
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A referida reportagem contém mentiras grosseiras, incorreções científicas primárias e exibe até um documento falso.
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Contrariamente ao que a TVI afirma, o número médio de autópsias, por médico e por dia, não é de 5 mas inferior a 1. E não há nenhum médico do quadro do INMLCF que, no ano de 2015, tenha realizado mais do que 1,02 autópsias, em média, por dia.
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É falso que, durante o atual mandato, algum dirigente tenha exigido – em todo o universo do INMLCF – a realização de autópsias em 30 minutos.
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É falsa a existência de nove processos disciplinares. Há três.
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É falso que qualquer trabalhador do INMLCF se encontre em situação de “burn out”.
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Num universo de 319 trabalhadores, apenas 11 profissionais (3,45%) estão de baixa médica.
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Finalmente, nenhum detido preventivamente foi libertado ou nenhum inocente foi condenado, por ausência de relatórios de perícias efetuadas no INMLCF.
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