Coimbra
Mealhada em guerra com promotor de corridas no Luso
A Câmara Municipal da Mealhada (CMM) emitou um comunicado para dizer que aprovou, por unanimidade, a atribuição de um subsídio de 15 mil euros ao Clube LusoClássicos, do Luso, para a referida entidade realizar, em 2019, a Rampa Histórica Luso Bussaco e o Rally Legends Portugal – Luso Bussaco.
Segundo a autarquia, “insatisfeito com a verba – exatamente a mesma que já havia sido atribuída pelo Município em 2018 -, o LusoClássicos informou a CMM que pretendia cancelar a Rampa Histórica e solicitava que os 15 mil euros provenientes da Autarquia fossem integralmente usados na realização do Rally Legends, impondo o dia 31 de março como data limite para o Município se pronunciar”.
No dia 24 de março (7 dias antes do prazo estabelecido pelo próprio Luso Clássicos), o Clube publicou um comunicado, no facebook, a anunciar o cancelamento da Rampa Histórica Luso Bussaco, acresta a autarquia.
A CMM diz que “foi apanhada de surpresa, uma vez que ainda não tinha sido esgotado o prazo estipulado pelos dirigentes do Clube LusoClássicos para o Município tomar uma posição, nomeadamente decidir se iria ou não aumentar o subsídio da Autarquia de forma a viabilizar a Rampa Histórica”.
Conclui a CMM que “o LusoClássicos, por razões que a razão desconhece, desrespeitou a sua própria palavra e deu uma machadada numa prova desportiva sem esperar por uma decisão da Autarquia”.
A autarquia liderada por Rui Marqueiro afirma que “a surpresa foi ainda maior uma vez que o presidente da Câmara ia levar este assunto à discussão da vereação na próxima reunião do Executivo (estava prevista para hoje, mas a reunião foi adiada para 8 de abril). Ou seja, antes mesmo do assunto ser analisado em nova reunião de Câmara, já o Clube LusoClássicos decidiu cancelar a Rampa Histórica. Estranho! Muito estranho!”
A Câmara Municipal da Mealhada lamenta “a postura desleal e intelectualmente desonesta de quem estranhamente decidiu, dentro do Clube LusoClássicos, não cumprir com a palavra dada. Dar um prazo até 31 de março para a Câmara se pronunciar e desrespeitar o prazo dado é o quê? Não será má-fé?”.
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE