Crimes
Mata dois agentes da PSP com “36 tiros” e é libertado
Um homem matou com 36 tiros dois agentes da PSP e chegou a ferir um terceiro, na Amadora, em 2005.
Foi condenado a uma pena máxima de 25 anos de prisão, mas já teve direito a liberdade condicional, informa o Correio da Manhã. As vítimas mortais são Paulo Alves e António Abrantes.
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O homicida foi extraditado em janeiro de 2018 para o Brasil, onde esteve na prisão de onde saiu em meados de 2022. De acordo com a lei portuguesa, pela qual foi condenado, teria sempre de ser libertado aos cinco sextos da pena (20 anos e 10 meses), ou seja início de 2026. No Rio de Janeiro, segundo o jornal, Marcus Fernandes criou em agosto de 2022 uma empresa de ‘Treinamento e Consultoria’.
Na terça-feira, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos considerou injustificadas, degradantes e desumanas as condições em que o homicida esteve 10 anos, 8 meses e um dia preso na cadeia de máxima segurança de Monsanto, Lisboa – após passagens pelo Linhó e Paços e Ferreira. Critica as revistas de segurança “intrusivas, contínuas e indiscriminadas” e as 22 horas por dia na cela. Portugal não terá, no entanto, de o indemnizar.
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