Coimbra

Mata do Bussaco reabre no mês do Natal. Leslie derrubou mais de 100 “árvores notáveis”

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 16-10-2018

A Mata Nacional do Bussaco só deverá reabrir em dezembro, disse hoje o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural.

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Miguel Freitas fez esta declaração depois de ter efetuado uma visita à Mata Nacional do Bussaco, no concelho da Mealhada, onde os efeitos da tempestade Leslie foram muito devastadores.

A intervenção para recuperar a Mata do Bussaco, com uma área de 105 hectares, gerida por uma fundação como este nome ligada à Câmara Municipal da Mealhada, implica custos na ordem dos 400 mil euros.

Ali, numa extensão superior a seis quilómetros, de “um conjunto de 126 árvores notáveis, apenas três estão irrecuperáveis”, segundo o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural.

A intervenção na Mata do Bussaco custará 400 mil euros, encargo que será coberto com verbas do Fundo Florestal Permanente, acrescentou.

Neste espaço natural do município da Mealhada, os trabalhos decorrerão ao longo de pelo menos dois meses, já que registou um grau de destruição maior.

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“Tenho a certeza absoluta que não está comprometida a candidatura do Bussaco à UNESCO. Não há um único monumento ou património edificado com danos. Antes pelo contrário, vamos conseguir mostrar uma floresta ainda mais bonita, mais bela e mais limpa do que estava antes da tempestade Leslie”, declarou o presidente da Fundação Mata do Bussaco, António Gravato.

As propriedades florestais privadas, desde que situadas em concelhos com mais de 750 hectares afetados pela tempestade, terão direito a ajudas do Estado através de candidaturas ao Plano de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020.

Na orla litoral do Centro, os efeitos destrutivos do Leslie “são mais notados” nas zonas que não foram atingidas pelos incêndios de 2017, onde as árvores ainda com copa foram mais vulneráveis à passagem da tempestade.

Os trabalhos de limpeza, recuperação e reposição nas matas do Estado situadas entre Marinha Grande e Mira deverão prolongar-se por cerca de dois anos, informou Rui Rosmaninho, na reunião com Miguel Freitas.

Na quinta-feira, às 12:00, o secretário de Estado das Florestas estará na Figueira da Foz para apresentar o plano de intervenção nas matas públicas afetadas pela tempestade de sábado, que flagelou sobretudo municípios do Centro Litoral.

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