Crimes
Mata a mãe e liga à irmã a contar o crime. Ainda foi ao café dizer o que tinha feito
Um homem, de 51 anos, está acusado de matar a mãe, de 89, em Carvalhas, Barcelos.
O caso remonta a junho de 2022.
O homicida telefonou a uma irmã a dizer o que tinha feito e foi ao café contar tudo, mas depois negou a autoria do crime à Polícia Judiciária. A investigação apurou que lhe apertou o nariz e a boca e que lhe bateu.
A defesa do homem “defendeu que não devia ser julgado por sofrer de doença psiquiátrica mas o juiz de instrução não atendeu o pedido. Começa amanhã [16 de janeiro] a ser julgado pelos crimes de homicídio qualificado e de violência doméstica”, adianta o Jornal de Notícias.
A acusação diz que, no dia do crime, o arguido estava a beber vinho em casa. A mãe pediu-lhe que parasse por saber que se tornaria violento e que a agrediria. Chegou a queixar-se à GNR de que tinha medo de ser violada, pois ele já tinha estado preso por crimes sexuais, tendo saído dois meses antes da prisão.
Discutiram e ele e começou a bater-lhe com um objeto na cabeça. Empurrou-a para a cama e asfixiou-a. A seguir, ligou à irmã dizendo: “morreu, fui eu que a matei!”. Tendo de seguida dirigindo-se ao café a dizer o mesmo, refere o a acusação.
No dia seguinte, contou à comunicação social o que dissera já à PJ e à GNR. Ouviu um barulho e pensou que a mãe estivesse a fugir, por padecer da doença de Alzheimer: “Fui ao quarto dela e não estava na cama, estava caída no chão, nua e morta. Peguei nela, pu-la em cima da cama”, afirmou.
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