As compras em plataformas como a Temu e a Shein poderão ficar mais caras e sujeitas a novas restrições na União Europeia.
A Comissão Europeia anunciou medidas mais rigorosas para controlar a entrada de produtos importados, especialmente os de baixo custo provenientes da China, devido a preocupações com segurança, concorrência desleal e impacto ambiental.
As autoridades aduaneiras dos países da UE vão intensificar a fiscalização das encomendas vindas de países terceiros, verificando a qualidade e conformidade dos produtos com as normas europeias.
Atualmente, encomendas de valor inferior a 150 euros estão isentas de taxas alfandegárias. No entanto, a Comissão Europeia propõe acabar com essa isenção, o que pode resultar em custos adicionais para os consumidores.
Muitos produtos vendidos na Temu e na Shein foram considerados inseguros ou até ilegais. Relatórios indicam a venda de brinquedos com risco de asfixia, aquecedores elétricos perigosos e cosméticos com rotulagem incorreta.
A UE também alerta para os danos ambientais associados à produção e transporte destes produtos baratos, além das dificuldades na reciclagem de materiais de baixa qualidade.
Se estas mudanças forem aprovadas, comprar na Temu e na Shein poderá tornar-se mais caro e demorado, uma vez que os produtos terão de passar por inspeções mais rigorosas e poderão estar sujeitos a novos impostos, adianta o Leak.
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