Coimbra

Marinho e Pinto diz que banir carne de vaca das cantinas lembra a ditadura

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 22-09-2019

O presidente do Partido Democrático Republicano (PDR) disse hoje em Alenquer, no jantar de arranque da campanha eleitoral, que banir a carne de vaca das cantinas da Universidade de Coimbra lembra o período da ditadura.

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“Lembra um período em que a universidade estava ao serviço da ditadura”, disse António Marinho e Pinto no jantar de arranque da campanha eleitoral para as eleições legislativas em Alenquer, no distrito de Lisboa, com uma centena de militantes e simpatizantes.

A decisão “releva de uma cultura do fanatismo e de obscurantismo num reitor de uma universidade como é a Universidade de Coimbra”, continuou, defendendo que “não é atenuando o consumo que se moderam as consequências negativas desse mesmo consumo”.

Quando concorre a todos os círculos eleitorais com o lema “coragem para mudar”, o líder do PDR prometeu “propostas originais” com o objetivo de “mudar o panorama degradante da política em Portugal, da política espetáculo, da política teatro, da política sensacionalista feita à base de encenações, de mentiras, feita entre um grupo fechado de partidos políticos que falam uns para os outros dentro da mesma redoma”.

Para António Marinho e Pinto, que escolheu o sindicalista e advogado Pedro Pardal Henriques para cabeça-de-lista por Lisboa, é preciso acabar com uma “partidocracia doentia que asfixia a cidadania e a própria democracia”.

Para tal, propõe uma “reforma profunda” do sistema político e partidário e do próprio modelo eleitoral, para deixar de haver uma “obediência cega aos partidos”, reduzir o número de deputados no parlamento e dar mais espaço aos partidos mais pequenos.

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Defende também um programa nacional para a erradicação da pobreza, um programa de dignificação das forças de segurança e uma efetiva regulação do Estado na economia, “intervindo para suprir deficiências ou moderando excessos do mercado”.

Outra das propostas passa pela criação do Ministério das Comunidades Portuguesas, transformando embaixadas e consulados em verdadeiras Lojas do Cidadão no estrangeiro, em vez do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Marinho e Pinto parte para estas eleições com a consciência de que vai travar um “combate terrivelmente desigual”, criticando a comunicação social por não tratar “por igual” todas as candidaturas.

O líder do PDR rebateu ainda as críticas do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, em relação à candidatura de Pedro Pardal Henriques, respondendo que a “memória é curta e o oportunismo é muito longo”.

Marinho e Pinto lembrou que o presidente do Sindicato dos Professores da Zona Centro foi cabeça-de-lista do PCP “quando ainda era presidente do sindicato”.

Acusou António Costa de ser outo “oportunista” e sobre a hipótese de obter maioria absoluta rematou com um “abrenúncio”, apelando aos eleitores para “não se deixarem levar pelo massacre propagandístico”.

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