Mariana Rodrigues, candidata à presidência da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, apresentou ontem o projeto “Atitude Preto no Branco” no Auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
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Mariana Rodrigues salientou que na definição de um projeto para a Associação Académica de Coimbra existe um impulso natural de problematizar o que foi feito e dissecar as formas de atuação da comunidade estudantil para conseguir, em última análise, implementar um projeto que seja transversal aos seus desígnios.
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A estudante da Lista P – Atitude Preto no Branco entende que é crucial reforçar os mecanismos de transparência da Associação Académica de Coimbra para que se possam eliminar os obstáculos à perceção do que é, o que faz e para que serve a Académica, tanto junto dos estudantes como – e sobretudo – junto da sociedade civil.
Mariana Rodrigues pretende implementar uma aplicação informática que permita a cada um criar o seu próprio horário associativo, integrando os projetos e as iniciativas das Secções Culturais, Secções Desportivas, Núcleos de Estudantes, Direção-Geral e Organismos Autónomos que – através de um sistema de participação certificada – permita abrir verdadeiramente a Associação Académica de Coimbra àqueles que dela se fazem, sem perder de vista o legado académico e curricular de cada estudante.
A candidata deseja assegurar a sustentabilidade e o resultado positivo da Festa das Latas e da Queima das Fitas.
Em prol da transparência e da modernidade, Mariana Rodrigues quer edificar um orçamento participativo da Associação Académica de Coimbra e abrir o departamento de marketing e fundraising a ideias individuais de cada colega, cumprindo o propósito essencial da Casa: ajudar todos e cada um na prossecução do seu ideário.
A candidata relembra que cabe à Associação Académica de Coimbra reconhecer o valor inestimável da elevação de todas as Repúblicas da cidade a património municipal de Coimbra, pelo seu valor histórico, pelo seu contributo insolúvel para a vida estudantil.
Em 2019, a Universidade de Coimbra vai a escrutínio par a a Reitoria, por isso Mariana Rodrigues pretende intensificar a relação de proximidade com os Núcleos de Estudantes, através de definição, em conjunto, de uma política pedagógica preventiva que acompanhe cada colega nosso no seu percurso académico e elimine os obstáculos económicos que, na mais das vezes, impendem na construção do seu sucesso.
A candidata da Lista P – Atitude Preto no Branco à presidência da AAC promete edificar o Centro Comunitário da AAC, que tem como objetivo primordial combater a falta de acesso ao Ensino Superior, participado ativamente através de uma central de voluntariado da Associação Académica de Coimbra.
Mariana Rodrigues acrescenta que importa assumir que os problemas que cada estudante tem no seu dia-a-dia é missão primordial da AAC.
Lembra que o alojamento estudantil é já um flagelo nas metrópoles do país, e cabe à Associação Académica de Coimbra, mais que pugnar pelo cumprimento do Plano Nacional de Alojamento Estudantil, e ajudar cada um no acesso à primeira habitação, ser proativa na defesa dos nossos colegas na sua esfera pessoal, através da criação de um Gabinete Jurídico de Acompanhamento ao Alojamento Estudantil, que tenha uma função de informação e de mediação numa das áreas que mais necessita de entreajuda entre todos nós
A candidata acredita que a manutenção da pressão política é fulcral, não só para assegurar a sua integridade, mas para catapultar a Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para o tema-agenda a nível nacional.
A Associação Académica de Coimbra tem de reclamar, em uníssono, uma alteração estrutural ao Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, que coloque o estudante no centro da sua atuação, diversifique as formas de participação democrática e elimine a perceção que ou se tem uma Universidade Pública ou uma Universidade financiada, salienta a líder do projecto Preto no Branco.
A terminar a sua intervenção Mariana Rodrigues disse que “cumprir a Académica só é possível quando lhe damos muito mais do que dela recebemos. Cumprir a Académica é agir individualmente em defesa do coletivo e não o movimentar para benefício individual. É, pois, uma Académica sem feudos nem senhores aquela que pretendemos continuar a edificar, na senda de a devolver em exclusivo àqueles que nela procuram o gosto e a dedicação à maior de todas as causas: o colega do lado e o que nunca chegou a ser. Não há letra que disfarce uma atitude”.
Nesta luta desigual, nas palavras de Sérgio Godinho, “são nossas as mãos que constroem a utopia”.
É esta a Atitude que pretendemos cumprir à letra. É esta, preto no branco, a Atitude com que nos propomos cumprir a Académica!, concluiu a candidata da Lsta P – Atitude Preto no Branco
Esta estudante de Direito tutela atualmente as pastas da Política Educativa e da Cultura enquanto Vice-presidente, tendo anteriormente exercido funções enquanto Chefe de Gabinete, Coordenadora da Área Política e Coordenadora do Pelouro da Pedagogia.
Mariana Rodrigues fez ainda parte do Núcleo de Estudantes de Direito e integrou o Conselho Pedagógico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Natural de Coimbra, com 23 anos, a candidata representa da AAC desde os 6 anos de idade, tendo sido atleta da Secção de Ginástica durante oito anos.
Tendo nascido no desporto, Mariana Rodrigues passou por um Núcleo de Estudantes e foi responsável da Direção-Geral, nos últimos anos, “pela política educativa, comunicação e cultura da AAC, tendo assim contactado com todas as dimensões da Casa”.
Mariana Rodrigues, Daniel Azenha, Miguel Mestre e Pedro Chaves são os candidatos a Direção Geral da Associação Académica de Coimbra.
As eleições para os órgãos sociais da AAC estão marcadas para os dias 27 e 28 de novembro.
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