Política
Mariana Mortágua espera “debate vivo e intenso”
A candidata à liderança do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua espera que a XIII Convenção do partido seja marcada por um “debate vivo e intenso” e remeteu uma resposta aos críticos internos para a intervenção na reunião magna.
“Eu penso que vocês hoje vão poder comprovar como o Bloco de Esquerda tem força, como tem a alegria de todo o debate. Vão poder ver um debate vivo e intenso e estou muito entusiasmada com essa oportunidade e estou, aliás, ansiosa para que esse debate comece”, afirmou a deputada em declarações aos jornalistas à chegada à convenção.
Mariana Mortágua espera também que esta reunião magna seja marcada por “alegria, força e debate”, bem como “entusiasmo pelo futuro”.
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“Estou para já muito feliz por estar aqui, por encontrar camaradas que não via há muito tempo e muito entusiasmada para os debates que vamos começar a ter hoje. Acho que vai ser uma boa convenção”, afirmou.
Questionada sobre as críticas da moção adversária, a candidata a suceder a Catarina Martins disse querer reservar-se para o debate da convenção e “para a primeira intervenção” que vai fazer perante os delegados, para apresentar a sua moção, ao início da tarde.
Mortágua apontou que “nas convenções faz-se todos os debates que os militantes acharem que são importantes”, realçando que o BE gosta de “debate livre”.
“Não posso antecipar exatamente como vai ser, será o que os militantes do Bloco desejarem, mas posso antecipar que vai ser bom, que vai ser intenso e que vai ser produtivo e vamos sair certamente daqui mais fortes, é o mais importante”, realçou.
E salientou que o partido “tem a sua vida interna muito intensa”.
“A democracia interna do Bloco é o que conta. É quando nos encontramos para trocar ideias sobre o nosso partido, sobre como vamos organizar o nosso partido no futuro”, defendeu, considerando que o essencial é haver lugar para “um debate vivo e sério”.
A XIII Convenção Nacional do BE, que vai eleger a nova liderança, começa hoje em Lisboa com um arranque dominado pelo discurso de despedida de Catarina Martins, a apresentação e discussão das moções em disputa e as intervenções dos delegados.
Os 654 delegados poderão escolher entre duas moções: a A, encabeçada pela deputada Mariana Mortágua e com muitos nomes da atual direção, e a E, que junta críticos e cujo porta-voz à convenção é o ex-deputado Pedro Soares.
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