Coimbra

Maria Margarida de Ornelas é a nova presidente do IPO de Coimbra

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 21-06-2018

O antigo presidente do Instituto Português de Oncologia de Coimbra, Carlos Santos, que passará a ser vogal executivo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, é substituído no cargo por Maria Margarida Torres de Ornelas, foi hoje anunciado.

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Nota do Conselho de Ministros hoje divulgada dá conta destas nomeações e refere que, além de Maria Margarida Torres de Ornelas, o conselho de administração do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil passa a ter como vogais executivos Ana Filipa Cardoso Pais, Luís Miguel Santos Filipe, Maria do Rosário Velez Reis e António João Mendes Moreira.

A informação do Conselho de Ministros refere igualmente que Carlos Manuel Gregório dos Santos foi nomeado para vogal executivo no conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, atendendo à vacatura do referido cargo por motivo de renúncia do anterior titular.

Pedro Beja Afonso, que tinha ocupado o cargo, enveredou por uma carreira na administração hospitalar privada, indo para a Idealmed, notícia avançada por NDC.

No dia 06, os diretores clínicos do IPO referiam que uma eventual substituição dos administradores implicaria “uma rutura e um recomeço indesejáveis”.

Tendo “tomado conhecimento de que está em curso a substituição do conselho de administração” da unidade regional do Instituto Português de Oncologia (IPO), atualmente presidido por Carlos Santos, aqueles responsáveis manifestavam então “enorme preocupação” com esta mudança, “que parece ter subjacente uma eventual interpretação legislativa”.

Numa nota enviada à agência Lusa nesse dia, os diretores clínicos retomavam as preocupações e os argumentos de uma carta enviada, então há duas semanas, ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e à presidente da Administração Regional do Centro, Rosa Reis Marques.

“A nomeação de um outro presidente, independentemente das suas características, implica uma rutura e um recomeço indesejáveis, que pode comprometer todas as expectativas que os profissionais acalentaram durante anos, que admitem merecer pelos resultados obtidos e que querem ver cumpridas”, afirmavam.

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