Portugal

Marcelo Rebelo de Sousa agradece sacrifício dos trabalhadores durante a pandemia

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 01-05-2021

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou hoje, 1.º de Maio, que os trabalhadores portugueses foram “muito sacrificados” pela pandemia da covid-19 e agradeceu-lhes por “aquilo que aguentaram”.

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“Os trabalhadores foram naturalmente, muito sacrificados pela pandemia. Não foram os únicos. Muitos micro e médio proprietários foram. Mas também os pensionistas, os reformados e os jovens. Mas os trabalhadores foram muito sacrificados e a palavra que tenho a dar-lhes é de agradecimento, como a todos os portugueses, por aquilo que aguentaram”, salientou o chefe de Estado, durante uma visita aos Açores.

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Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas após uma reunião com os líderes parlamentares na sede da Assembleia Legislativa dos Açores, na ilha do Faial, elogiou a determinação dos trabalhadores portugueses, que considerou terem “aguentado muito bem, como disciplina, coragem e resistência”, perante as contrariedades provocadas pela covid-19.

“É justo que celebrem o Dia do Trabalhador agora, olhando para o futuro e pensando como é que vamos reconstruir a economia e a sociedade”, frisou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República manifestou, por outro lado, esperança numa melhoria gradual da situação económica e social do país e que o combate à pandemia e o processo de vacinação prossigam de forma positiva em todo o território nacional.

“Saio daqui com uma esperança funda de que a pandemia caminhe rapidamente para o fim, também aqui nos Açores, e que isso signifique o arranque da atividade económica e social, a abertura da economia, a retoma do turismo, sobretudo naquilo que é mais importante, isto é, a vida das pessoas”, adiantou o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa disse também estar ciente de que “a pandemia suspendeu a vida das pessoas”, durante mais de um ano, mas lembrou que Portugal está a ver, finalmente, chegar o tempo desse “período difícil de sacrifícios ser ultrapassado”.

Questionado sobre se o país não deveria ter preparado já uma lei sanitária, que regule as normas de transição, após o fim do estado de emergência, Presidente da República considerou que é melhor aguardar pelo fim da pandemia, para só depois avançar com o processo.

“Eu coloquei essa questão aos partidos políticos há cerca de mês e meio, e eles entenderam que, no meio da pandemia, não fazia sentido, e que depois se veria”, recordou Marcelo Rebelo de Sousa, adiantando que o melhor será “manter o estado de calamidade”, no sentido de assegurar uma “transição suave e gradual, em vez de estar a debater uma lei “que daria muito trabalho”.

O chefe de Estado está de visita aos Açores e à Madeira, para apresentação de cumprimentos às autoridades regionais, na sequência da sua eleição para um segundo mandato como Presidente da República.

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