Mesas, cadeiras, altifalantes, colunas, espelhos, livros, instrumentos musicais, televisores e outros dispositivos tecnológicos antigos são os utensílios usados no Solo Show da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra.
“A fábrica das sombras” é o título da exposição monográfica da autoria dos canadianos Janet Cardiff e George Bures Miller que tem lugar entre os dias 5 de abril e 5 de julho no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova em Coimbra.
Ao longo deste espaço histórico da cidade, os visitantes vão ser convidados a entrar no mundo das “instalações sonoras multimédia imersivas e caminhadas áudio/vídeo” do casal canadiano.
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São 10 obras especialmente preparadas para este edifício e que permite a quem ali entre como se “fosse engolido por uma coisa qualquer”. “Como mergulhar em apneia, numa botija de oxigênio, confiando que podemos fazer esta viagem até ao fim”, afirmou ao Notícias de Coimbra o diretor do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra.
Veja algumas das imagens do Solo Show






Do conjunto de trabalhos apresentados, e que ainda estão a ser colocados nos locais onde irão estar durante três meses, Carlos Antunes salientou “The Infinity Machine”, que apenas foi apresentado num museu norte-americano e que representa um caleidoscópio de imagens através de 170 espelhos antigosa rodar ao som do cosmos, ou “Forty Part Motet”, que reúne 40 colunas espalhadas pela sala e de onde são emitidas individualmente vozes de crianças a cantar uma música do século XIX.
“O som para o George e para a Janet tem uma dimensão escultórica que eles exploram como eu não conheço mais ninguém no mundo a fazer esse trabalho”, disse o responsável.
Veja o Direto NDC com Carlos Antunes
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