“O Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem que se tornar atraente e competitivo. Acredito que em igualdade de circunstâncias os jovens médicos portugueses preferirão manter-se no SNS”, disse, este domingo, 18 de junho, o presidente da Secção da Ordem dos Médicos do Centro.
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Manuel Veríssimo, que discursava na cerimónia de homenagem aos médicos com 50 e 25 anos de inscrição na Ordem dos Médicos, na antiga Igreja do Colégio da Trindade, em Coimbra, referiu que o SNS “não se adaptou às exigências científicas, sociais e organizacionais que uma sociedade moderna exige”.
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O médico apelou, ainda, “à revitalização do SNS de uma reforma da sua organização, que passe pela revalorização das carreiras médicas, pela melhoria das condições de trabalho, pela valorização da liderança médica e pela melhoria das condições remuneratórias”.
Refira-se que os clínicos, com 50 e 25 anos de atividade inscritos na Ordem dos Médicos, receberam as respetivas medalhas de reconhecimento. Assim foram homenageados 70 médicos com 50 anos e 36 com 25 anos.
Um dos homenageados da tarde foi o bastonário da Ordem dos Médicos, que recebeu a medalha dos 25 anos de inscrição na Ordem dos Médicos.
Ao Notícias de Coimbra, Carlos Cortes lembrou que durante nove anos entregou estes prémios e que agora é agraciado. “Julgo que devo ser o primeiro bastonário a receber uma medalha no exercício do cargo”, notou.
No seu discurso, o bastonário deixou algumas críticas à tutela, mas salientou que “se conseguiu com as negociações difíceis com o Ministério da Saúde consagrar finalmente a lei do ato médico, que irá ser submetida esta segunda-feira à Assembleia da República”, sublinhando que é algo que os médicos esperam há mais de uma década.
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