Imagem captada quando fomos convidados a sair da reunião da Câmara Municipal de Coimbra
Manuel Machado voltou a impedir, pela segunda semana consecutiva, a presença de jornalistas na reunião do executivo municipal.
Contrariando o que tinha dado a entender na conferência de imprensa que convocou após a primeira reunião (que também tinha sido fechada aos jornalistas), o novo presidente da Câmara não permitiu que os representantes do Notícias de Coimbra e Campeão das Províncias, únicos órgãos de comunicação social presentes, assistissem à segunda sessão da sua reencarnação (que está a decorrer esta manhã), invocando que a mesma era “extraordinária”, ficando sem se saber o motivo de tanto segredo, mais não seja porque o público em geral não conhece o que isso significa, pois o regime das reuniões não foi divulgado.
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Até podemos tentar adivinhar que este “factóide” tem a ver com um ponto que não consta da agenda, relacionado com a atribuição de poderes e competências aos tais 7 vereadores (que insiste manter em segredo).
Esta não é a única contradição em relação ao que Manuel Machado afirmou a 28 de Outubro, quando disse que a sessão da primeira segunda-feira de cada mês seria pública, com inicio às 15 horas, o que, como se viu, não aconteceu, sem que se saiba porque decidiu mudar as regras daquilo que fez aprovar há 8 dias.
Entretanto, os jornalistas deixaram de ter acesso aos documentos da agenda da reunião, que desde os tempos de Carlos Encarnação era feito por via digital. Sem aviso prévio, as passwords que davam acesso aos documentos deixaram de funcionar e nem em suporte papel é possível saber o que decidem nas reuniões da autarquia conimbricense.
O regressado Manuel Machado, que até prometeu dotar Coimbra “de Internet de alta velocidade”, parece não ter percebido que no século XXI há vida para além do papel e que o seu, apesar de poder ser o principal, ficou manchado logo na primeira impressão, que, como devia saber, é a que conta.
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