Coimbra
Manuel Machado quer continuar a valorizar Coimbra do “Choupal até Lapa”, como cantava Zeca Afonso”
O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, candidato a um terceiro mandato pelo PS, destacou hoje o investimento que tem sido realizado na aproximação da cidade ao Mondego e prometeu a manutenção da aposta na margem esquerda daquele rio.
“Uma cidade virada para o Rio Mondego é uma cidade com superior qualidade de vida”, disse Manuel Machado, que hoje apresentou a sua recandidatura na presença do secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, salientando que pretende “tornar o Rio Mondego no centro de uma das maiores e mais atrativas zonas de lazer, de desporto, de recreio, de restauração, de diversão e de cultura, a benefício dos residentes e dos visitantes”.
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Esta nova relação da cidade “em harmonia” com o Rio Mondego “é fruto da ampla operação em curso de requalificação de toda a zona ribeirinha”, acrescentou.
Machado explicou que a requalificação “está a ser feita através da valorização do espaço público, das infraestruturas de uso comum, dos trajetos pedonais e do incentivo ao uso das bicicletas e dos transportes públicos”, e lembrou, para exemplificar a aproximação da cidade ao rio, o desassoreamento do leito do Mondego, uma nova ponte na Praia Fluvial de Palheiros e Zorro, um novo tabuleiro pedonal e ciclável sobre o Mondego junto ao Açude-Ponte, a requalificação e ampliação dos edifícios de restauração do Parque Verde ou a nova Praia Fluvial do Rebolim”.
O socialista, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), falou ainda dos “20 km da ciclovia de Coimbra” e do lançamento, “dentro de dias”, da ciclovia intermunicipal do Mondego, “que vai servir, como mobilidade suave, a ligação Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz”.
O objetivo, disse Machado, “é recuperar, qualificar, elevar a outro patamar todo o trajeto ‘do Choupal até Lapa’, como cantava Zeca Afonso”.
Sublinhando a aposta que será feita no espaço verde da Geria até à Portela, disse também que a cidade recuperou o “justo e merecido brilho nacional e internacional”, recordou o investimento no Programa Municipal para as Alterações Climáticas e a aposta no Programa de Apoio ao Acesso à Habitação ou na Estratégia Municipal de Saúde e no Conselho Municipal de Saúde.
Além disso, Manuel Machado reiterou a necessidade de ser criada uma nova maternidade na cidade, assim como o “pleno aproveitamento do Hospital dos Covões, que tão importante está a ser no combate de primeira linha à pandemia”, combate no qual Coimbra já investiu sete milhões de euros.
Com a ambição de uma “cidade ainda melhor, com mais qualidade de vida”, Machado abordou igualmente a importância do “projeto regional” de um aeroporto a sul de Coimbra, para alavancar o “veraneio, peregrinação, estudo, convenções, congressos, negócios, produção industrial e agroalimentar”.
“É hoje consensualmente considerado pelas autarquias que vão de Mira à Pampilhosa da Serra, e de Oliveira do Hospital à Figueira da Foz, liderados por partidos da esquerda e da direita política, como o principal investimento estratégico para a região até 2030”.
O MetroBus, com ligação também a Condeixa-a-Nova, a valorização dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra e a transformação de Coimbra-B numa “verdadeira estação ferroviária moderna e segura; bem como a requalificação da Linha do Norte e da Beira Alta”, foram outras das ambições hoje apresentadas.
Machado falou ainda da importância da candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura em 2027, do apoio ao desporto e associativismo e da aposta “nas Áreas de Acolhimento Empresarial de Nova Geração previstas no PRR, fomentando o investimento, a inovação e a competitividade dos bens e dos serviços produzidos na Região de Coimbra no mercado global”.
A valorização da escola pública, a colaboração com as empresas do concelho, a parceria com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e com a Universidade de Coimbra (UC) foram outras das mensagens do discurso de Manuel Machado, que tem como adversários José Manuel Silva (PSD, CDS-PP, Nós, Cidadãos!, PPM, Aliança, RiR e Volt), Francisco Queirós (CDU), Jorge Gouveia Monteiro (Cidadãos por Coimbra) e Miguel Ângelo Marques (Chega). A Iniciativa Liberal anunciou em 27 de junho que também se apresentaria a sufrágio.
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