Cidade

Manuel Machado manda abrir estrada entre as ruas da Sofia e de Aveiro

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 21-11-2014

cmc rua

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A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) prepara-se para construir um “acesso viário” que ligará a Rua de Aveiro à Rua da Sofia, no sentido descendente. Já no sentido ascendente, para aceder à Rua de Aveiro, o trajeto iniciar-se-á na Rua Pedro Rocha (para facilitar a sua localização, trata-se da artéria que permite a entrada no Pátio de Inquisição).

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Segundo a CMC, Esta nova ligação inscreve-se num quadro de reabilitação da área classificada como Património Mundial da Humanidade e respetiva zona de proteção.

O respetivo projeto será alvo de análise e votação na reunião ordinária do executivo camarário que, excecionalmente, se realizará na próxima terça-feira, e não na segunda-feira como vem sendo hábito.

A edilidade garante que além da alternativa que o “novo acesso representará para automobilistas e motociclistas, não menos importante será a prevista requalificação de diversos arruamentos de forma a criar uma malha que permita a circulação pedonal, bem como, em caso de necessidade, o acesso de veículos de emergência aos edifícios situados nas traseiras da Rua da Sofia”.

A intervenção será dividida em dois troços. O primeiro prevê a requalificação do circuito Rua Pedro Rocha/Rua de Montarroio/Travessa de Montarroio, com abertura de ligação entre esta última e a Ladeira do Carmo (também esta alvo de requalificação). Note-se que, entre a Travessa de Montarroio e a Ladeira do Carmo, a circulação rodoviária far-se-á apenas no sentido ascendente devido à reduzida largura da via, o que determina a referida diferença de trajetos consoante se pretenda subir até à Rua de Aveiro ou descer desta para a Rua da Sofia.

O segundo troço abrange a ligação entre a Ladeira do Carmo e a Rua de Aveiro, utilizando parte do arruamento existente na encosta do Quartel da Graça. Em ambos os troços foram emitidos pareceres condicionados por parte da Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC). No primeiro troço, a DRCC impõe que a execução seja acompanhada pelos seustécnicos e que sejam verificados todos os movimentos de terras a nível arqueológico. No segundo troço, o parecer favorável da CCDRC está condicionado à manutenção  e revitalização do coberto vegetal; à construção de muros de suporte devidamente acabados em detrimento de cortes e taludes; e ao acompanhamento arqueológico de todas as movimentações de terras.

Nesta altura, a CMC encontra-se também a estabelecer contactos com a Venerável OrdemTerceira e com os responsáveis pelo Quartel da Graça no sentido da cedência de áreas a utilizar. O novo acesso apresenta um custo estimado na ordem dos 800 mil euros (773.280 euros mais IVA).

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