Autárquicas
Manuel Machado diz que Coimbra tem o mercado a definhar e um elevador parado por incompetência
“Os 12 anos de gestão PSD/CDS deixaram um rasto terrível no Mercado D. Pedro V”: “Um mercado que era moderno e equipado, degradou-se e perdeu relevo no funcionamento da cidade”, disse o candidato do PS a presidente da Câmara. É isso que Manuel Machado se propõe inverter com uma nova política de acessibilidades, de eventos e a conquista de novos operadores.
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De acordo com os seus serviços de comunicação, Manuel Machado não escondia hoje o constrangimento quando atravessou, a meio da manhã, um Mercado Municipal D. Pedro V com numerosas bancas vazias, poucas pessoas a comprar e vendedores revoltados com a má gestão da maioria PSD/CDS na Câmara de Coimbra.
“Coimbra tem o seu mercado municipal a definhar por falta de visão política para a cidade e, mesmo ao lado, o elevador que deveria fazer a ligação entre a Alta e a Baixa está parado por incompetência da atual Câmara”, diagnosticou o candidato do PS a presidente da Câmara.
Para Manuel Machado são várias as razões que fizeram o Mercado D. Pedro V perder terreno nas preferências dos habitantes de Coimbra: “As rendas cobradas pelas bancas são excessivas face à atual situação económica, há falta de apoios aos operadores de mercado e a política de estacionamento da zona parece mais feita para os quadros partidários do PSD/CDS que rondam a Câmara do que para servir este equipamento público”.
Manuel Machado recordou que, antes da chegada à Câmara do PSD/CDS em 2001, o mercado foi reconstruído, modernizado e dotado de todas as funcionalidades e comodidades próprias de um mercado moderno. “O que sucedeu foi que o deixaram definhar por desleixo, por incompreensão do que deve ser a vida de uma cidade equilibrada e, talvez sobretudo, por terem deixado degradar-se as acessibilidades ao local”.
No final da visita, que terminou na entrada Norte do mercado que dá para a Avenida Sá da Bandeira, apontou para o elevador que liga o Mercado D. Pedro V ao cimo da Rua Padre António Vieira – e que está parado há seis meses – e considerou-o um símbolo da incapacidade do PSD e do CDS e do presidente da Câmara, Barbosa de Melo, para resolverem os problemas da zona histórica da cidade e revitalizarem a sua economia.
“A paragem, há meio ano, do elevador do mercado é um símbolo da incapacidade de gestão deste presidente da Câmara e da sua equipa”, afirmou Manuel Machado. “Trata-se de um equipamento ainda novo, de uma forma rápida de ligação entre a Alta e a Baixa, entre a Universidade e a Rua da Sofia, que é importante para quem visita a cidade e para quem nela vive. Só a incúria e o desleixo podem justificar a sua paragem durante tanto tempo”.
Quanto ao futuro, para além de corrigir os erros que se foram acumulando ao longo de 12 anos, Manuel Machado considerou essencial lançar uma política de conquista de novos operadores para o Mercado D. Pedro V.
“É preciso reequilibrar a oferta que o mercado tem atualmente. É preciso voltar a preencher as bancas vazias e torná-lo um ponto comercial com capacidade de concorrer com outros que foram aparecendo na cidade”, afirmou. Para além disso, preconiza atividades dinamizadoras do mercado, semanas temáticas, eventos atrativos e novas acessibilidades, acrescenta o candidato em informação enviada para a Notícias de Coimbra
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