Coimbra
Mandante de crime em Miranda do Corvo “falta” a Tribunal por falta de meios
A mulher acusada de matar o amante em Miranda do Corvo conhece a setença esta sexta-feira, 25 de outubro.
Joana não está presente na sala de audiências devido à falta de meios para transportar a arguida do estabelecimento prisional onde se encontra até ao Tribunal de Coimbra.
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A mulher assiste à leitura do acordão por videoconferência.
Recorde-se que em 12 deste mês, dia em que ia ser conhecida a sentença do crime, que levou Joana Baptista ao banco dos réus acusada por ter encomendado a morte do amante, o juiz adiou a decisão devido a uma alteração substancial dos factos.
Na audiência, que decorreu no Tribunal de Coimbra, o magistrado leu mensagens do mecânico assassinado com ameaças à arguida.
O mecânico prometeu vingança por Joana não ter cumprido as promessas e juras de amor e exigiu o dinheiro que lhe tinha emprestado.
Também foi referida a relação de proximidade entre a mandante do crime com o cúmplice, Edinei Catarino, que ainda não tinha sido mencionada no processo.
Refira-se que há outro cúmplice do crime, continua fugido às autoridades desde julho de 2023.
João Ramos foi atraído a uma cilada e assassinado com 15 facadas. Foi encontrado morto, em julho de 2023, com sinais de violência, junto ao nó da A13 em Lamas, Miranda do Corvo.
Foi a amante, Joana Baptista, de 31 anos, que mandou matar João Ramos, com a ajuda de mais dois homens.
A mulher e outro homem estão em prisão preventiva enquanto que outro suspeito ainda está por localizar.
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