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Mali declara estado de calamidade devido às inundações que já causaram 30 mortos
O Governo do Mali declarou hoje estado de calamidade nacional, após inundações que já causaram 30 mortos e afetaram 47.374 pessoas desde o início da estação das chuvas, em junho.
Desde o início do inverno até 22 de agosto, foram registados 122 casos de inundações em 17 regiões e na capital, Bamako.
Foram afetadas 7.077 famílias, num total de 47.374 pessoas, de acordo dados divulgados pelo Governo em comunicado.
As inundações causaram 30 mortes, incluindo 12 em Ségou, 6 em Gao, 5 em Bamako, 3 em Koutiala, bem como 104 feridos, noticiou a agência France-Presse (AFP).
No distrito de Bamako, foram afetadas 563 famílias, num total de 4.639 pessoas. A região mais afetada é a de Gao, no norte, com um total de 9.936 vítimas.
O Mali não é o único país do Sahel atingido pelo mau tempo. No vizinho Níger, as inundações fizeram 217 mortos, 200 feridos e mais de 350 mil afetados, segundo as autoridades.
No Chade, o meu tempo provocou também dezenas de mortos e milhares de afetados.
O Conselho de Ministros do Mali adotou um plano de organização de ajuda humanitária, que inclui medidas como a sensibilização contínua sobre os riscos de inundações, a proibição formal da atribuição de lotes para uso residencial em zonas propensas a inundações ou mesmo a limpeza de sarjetas, caleiras e vias.
A junta militar no poder anunciou ainda que vai mobilizar 4 mil milhões de francos CFA (cerca de 6 milhões de euros) para fazer face às consequências das inundações, reforçar as reservas nacionais de segurança alimentar e prestar a assistência necessária às famílias afetadas.
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