Uma mulher, de 86 anos, morreu por não conseguir assistência imediata, depois de ter entrado em paragem cardiorrespiratória, em Castelo de Vide.
Os pedidos de socorro para o 112 não tiveram resposta, e os meios diferenciados só chegaram ao local quase uma hora e meia depois, avança a SIC.
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A primeira chamada aconteceu pelas 12:30 de segunda-feira, 4 de novembro, quando a utente de um lar se sentiu mal e entrou em paragem cardiorrespiratória.
João Palmeiro, presidente da fundação, explica que foi contactado o 112, mas não houve nenhuma resposta. “O pedido de ajuda e solicitação para a presença de um meio diferenciado foi sendo tentado de forma insistente, como está definido no protocolo, mas a comunicação com o Centro de Orientação de Doentes Urgente não foi possível”, pode ler-se.
A instituição acabou por ter de fazer um telefonema direto para os bombeiros que acabariam por desbloquear a situação.
A Viatura Médica de Emergência e Reanimação só chegou quase uma hora e meia depois.
A utente foi depois transportada para o hospital onde viria a falecer durante a tarde de segunda-feira.
Contactado pela SIC, o INEM atribui os constrangimentos às greves da função pública e dos técnicos de emergência pré-hospitalar às horas extraordinárias, que tiveram impacto na atividade do CODU e dos meios de emergência.
O INEM diz ainda que está a implementar medidas de contingência para otimizar o funcionamento do CODU ao nível do atendimento.
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