Portugal
Mais de 350 militares da Força Aérea terminaram hoje instrução e juraram bandeira
Mais de 350 militares da Força Aérea juraram hoje bandeira numa cerimónia na qual o ministro da Defesa destacou o número de participantes e insistiu numa “inversão do ciclo” na queda de efetivos.
A cerimónia decorreu hoje, no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, no concelho de Alenquer, Lisboa, e foi presidida pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, acompanhado pelo chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general João Cartaxo Alves.
PUBLICIDADE
Estes 356 militares iniciaram a sua recruta em 11 de novembro e a partir de hoje vão ser integrados na Força Aérea em regime de contrato. No total são 63 oficiais, 178 sargentos e 115 praças, dos quais 70 são mulheres.
De acordo com a Força Aérea, “esta é a terceira incorporação” de militares este ano para o regime de contrato. Comparando os militares nas várias cerimónias de juramento de bandeira que decorreram nos últimos anos (que habitualmente são várias por ano), a cerimónia realizada hoje, de forma isolada, contou com “o maior número de futuros militares desde 2020”.
Nesse ano, devido à pandemia covid-19, foi apenas feita uma incorporação de novos militares.
No discurso na cerimónia, o ministro da Defesa Nacional salientou que este juramento de bandeira decorreu “poucos meses depois” de o Governo PSD/CDS-PP ter aumentado um conjunto de remunerações e suplementos aos militares das Forças Armadas, e num momento no qual está a “investir para recuperar edifícios devolutos ou fechados, que serão reconvertidos para a habitação dos militares a baixos custos”.
“Quando dignificamos as Forças Armadas, modernizando equipamentos, melhorando infraestruturas ou dando melhores condições de vida aos militares, queremos dizer aos jovens que quando sintam essa vocação, a Força Aérea, a Marinha ou o Exército podem bem ser a primeira escolha onde podem concretizar sonhos de vida”, sublinhou.
“Talvez por isso”, continuou Nuno Melo, tenha decorrido hoje “uma das maiores cerimónias de juramento de bandeira da Força Aérea nos últimos anos em número”.
Nuno Melo reiterou que “depois de oito anos com os números do recrutamento sempre a cair, confirma-se agora a inversão deste ciclo na Força Aérea e em boa verdade, nos três ramos das Forças Armadas”.
O ministro da Defesa Nacional e também presidente do CDS-PP frisou que “as Forças Armadas não são um capricho” e que “cada cêntimo aplicado na Força Aérea, no Exército ou na Marinha não é despesa” mas sim “investimento a benefício de um povo inteiro”.
Related Images:
PUBLICIDADE