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MAI garante que forças de segurança têm “regras claras” sobre como intervir
As forças de segurança portuguesas têm “regras muito claras” sobre como intervir perante profissionais ou cidadãos infetados com Covid-19, disse hoje o ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita.
“As forças de segurança têm mandatos claros, quer como intervir se se verificar uma situação [Covid-19] envolvendo um profissional e têm regras muito claras sobre as intervenções no apoio a cidadãos ou ações de contenção, nomeadamente isolamento de algum espaço territorial ou equipamento”, afirmou.
O governante falava aos jornalistas à margem da cerimónia de tomada de posse da nova comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP, a superintendente Paula Peneda.
Dizendo que o país está “preparado” para o surto do vírus, Eduardo Cabrita realçou estar a acompanhar a situação diariamente numa “dimensão de prevenção e serenidade” e em estreita articulação com as entidades responsáveis.
Todas as estruturas do Estado têm planos de contingência atualizados, recordou, acrescentando que o próprio ministério tem uma sala de isolamento em caso de algumas suspeita de infeção.
Todos os quartéis da GNR vão ter áreas de isolamento destinadas aos militares e aos cidadãos civis suspeitos de estarem infetados com o novo coronavírus, segundo o plano de contingência da corporação.
O plano, assinado pelo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana Luís Botelho Miguel, foi distribuído na quarta-feira por todas as unidades da GNR do país e determina os procedimentos de caráter preventivo relativamente à transmissão da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, “de forma a minimizar as circunstâncias do contágio e os efeitos do absentismo e desenvolve procedimentos de controlo e monitorização deste fenómeno no seio da Guarda”.
O plano de contingência para conter a Covid-19 na GNR, a que agência Lusa teve acesso, prevê áreas de isolamento em todos os aquartelamentos da Guarda a fim de isolar os seus efetivos ou cidadãos suspeitos de estarem infetados e que se encontrem nas instalações.
Em Portugal, há 13 pessoas infetadas: nove no Porto, três em Lisboa e uma em Coimbra.
O novo coronavírus surgiu pela primeira vez no final do ano passado em Wuhan, na China, e pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.
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