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Mãe de Putin sobrevive ao inferno ao ser resgatada do meio dos mortos

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 dia atrás em 28-03-2025

Maria Ivanovna Shelomova Putina, mãe de Vladimir Putin, atual presidente da Rússia, foi uma das milhões de vítimas do Cerco a Leningrado, atualmente São Petersburgo, durante a Segunda Guerra Mundial. Durante esse período de extrema dificuldade, Maria chegou a estar entre cadáveres, prestes a ser enterrada viva.

Para além do sofrimento físico e emocional, perdeu o filho mais velho, Viktor, cujo local de enterro permanece desconhecido até hoje. “Não sei onde está enterrado o meu próprio irmão, que nunca vi, nunca conheci”, revelou Putin há alguns anos, durante uma cerimónia num cemitério de São Petersburgo.

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O Cerco de Leningrado, que se prolongou por cerca de 900 dias, entre 1941 e 1944, resultou na morte de aproximadamente 1,5 milhão de soldados e civis. A cidade, que antes era um vibrante centro cultural com destaque para o ballet, a poesia e a música, viu-se transformada num cenário de destruição e morte devido à ofensiva nazi.

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Antes da guerra, os pais de Putin frequentavam o teatro para assistir a espetáculos do comediante soviético Arkady Raikin. No entanto, quando o conflito assolou a Europa, Leningrado tornou-se um polo estratégico da indústria bélica da União Soviética. Hitler tinha como objetivo principal conquistar a cidade e, no processo, exterminar a população russa.

A escassez de recursos e o elevado número de mortos fizeram com que os coveiros da cidade não conseguissem dar vazão aos enterros, levando à acumulação de corpos. De acordo com o Daily Mail, Maria Putina foi uma das muitas vítimas do cerco que, por pouco, não perdeu a vida ao ser confundida com os mortos. Foram os vizinhos que a resgataram antes que fosse enterrada.

Durante esse período, o pai de Vladimir Putin, Vladimir Spiridonovich, combatia pelo Exército Vermelho, enquanto Maria lutava pela sobrevivência em Leningrado com o filho mais velho, Viktor. Devido à fome extrema e às condições precárias, Viktor foi entregue às autoridades, que prometiam garantir melhores condições de vida a crianças em instituições estatais. No entanto, acabou por falecer de difteria, uma doença infecciosa, e foi enterrado numa vala comum, como tantas outras crianças vítimas da guerra.

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