Corria o mês de dezembro de 1979 quando Custódia Faria deu entrada num hospital para dar à luz o que julgava ser uma única criança.
No entanto, o que deveria ter sido um momento de alegria transformou-se num enigma que permanece até hoje por resolver. Durante o parto, Custódia descobre que afinal estava grávida de trigémeas. Apenas uma bebé, Cândida, terá sobrevivido ao nascimento prematuro. As outras duas, segundo foi informado à família, não resistiram.
Contudo, há detalhes que lançam dúvidas sobre a versão dos acontecimentos. Nunca foram entregues os corpos das alegadas bebés falecidas, não se realizou qualquer funeral e, segundo um agente funerário não há registo de certidões de óbito, dá conta a TVI.
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Cândida, agora adulta, acredita que as irmãs estão vivas e que poderá ter sido vítima de um caso de separação à nascença. Aos 16 anos, começou a ser repetidamente confundida com outra jovem, o que alimentou ainda mais as suas suspeitas.
Com o apoio do irmão, tem procurado respostas e insiste em saber a verdade sobre o que aconteceu naquele dia. Ambos esperam, mais de quatro décadas depois, poder encerrar um capítulo que marcou para sempre a sua família. A dúvida permanece: terão mesmo morrido as irmãs gémeas de Cândida ou há algo mais por revelar?
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