Crimes
Madrasta quer respostas para esfaqueamento que matou jovem na altura do Natal
Imagem: Facebook
A madrasta de Fábio Veríssimo, o jovem de 20 anos assassinado à facada na madrugada de 26 de dezembro no Seixal, quer respostas.
“Porquê? Tenho de saber porque é que o mataram”, diz ao Correio da Manhã entre lágrimas, num discurso sofrido e amargurado.
“Acredito que possa ter sido um erro. Que o meu menino tenha sido morto por engano. Que estivesse no lugar errado à hora errada”, diz, confirmando que o suspeito ainda se encontra a monte. “Pouco sabemos sobre ele. A Maria, que estava com o Fábio, só sabe que é um rapaz de cor escura e de rastas. Seria também jovem”, conta.
O jovem foi assassinado à facada. Estava com uma amiga junto à casa da avó desta, quando um desconhecido o esfaqueou. “Não foi roubo, porque não levou o telemóvel. E o homicida nem sequer trocou qualquer palavra com o meu Fábio. Chegou e atacou-o várias vezes. A Maria tentou socorrê-lo, mas não teve qualquer hipótese”, adianta.
“Sei que o tempo deles não é o nosso. Eu quero saber já e eles têm de investigar. Acredito na Justiça, acredito na Polícia Judiciária e sei que trabalham muito bem. Mas preciso de respostas urgentes, preciso de perceber o que aconteceu e porque é que o meu menino foi assassinado”, sublinha.
Também a namorada do jovem morto à facada conta os planos que o casal tinha.
“O Fábio era um bom rapaz, tinha planos para a vida, queria ser personal trainer. Tínhamos o sonho de viver juntos numa zona pacata, em Vila Real”, conta.
A madrasta diz que toda a família está a sofrer. Criou Fábio como filho e quer respostas para a morte violenta, no Natal.
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