Cidade
Machado culpa Coelho pela morte de lampreia e sável
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, lamenta a morte de “dezenas” de lampreias e sáveis, ocorrida ontem, junto ao Açude-Ponte, no Rio Mondego, conforme noticia hoje o Diário de Coimbra.
“Depois de ter sido feito pelo Estado, a cargo da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, um investimento tão significativo, de mais de um milhão de euros, o que acaba de acontecer não é aceitável”, aponta Manuel Machado, que sublinha: “Lamento o sucedido.”
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Segundo a CMC, tendo em conta a notícia do matutino conimbricense, este significativo prejuízo ambiental verificou-se porque as comportas do Açude estiveram fechadas durante o dia, o que impediu a formação de um caudal suficiente para que as lampreias e sáveis pudessem continuar o seu trajeto rio acima. “Uma alegada negligência incompreensível, mesmo tratando-se do feriado de Sexta-Feira Santa e do período pascal, quando vários outros serviços públicos funcionam dentro da normalidade”, salienta Manuel Machado.
A Câmara continua a citar o Diário de Coimbra, “só às 21:00 é que surgiu um funcionário da APA para abrir as comportas, numa altura em que também a PSP já se encontrava no local, tendo sido alertada por populares e autoridades locais, que detetaram o grave dano ambiental”.
Manuel Machado nota que, “infelizmente, já não é a primeira vez que têm de ser os populares a colmatar as falhas nos sistemas de alerta de organismos públicos, como se verificou no final de janeiro último, na cheia repentina que afetou a localidade do Cabouco”.
Por mais que o Governo português tenha seguido, ou mesmo superado, o que lhe foi imposto pela troika, os serviços públicos não podem deixar de cumprir as funções que lhe são confiadas, sob pena de graves prejuízos para as populações ou, como sucedeu ontem, para o Ambiente, conclui o edil de Coimbra.
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