O Grupo Lusiaves assume que irá honrar o compromisso assumido junto da população de Mira de ali investir 100 milhões de euros e criar 350 postos de trabalho.
Pintos no aviario da empresa Valouro, sexta-feira 23 de fevereiro de 2007, no Bombarral. MARIO CALDEIRA/LUSA
A Lusiaves torna publica esta posição depois do Presidente da Câmara Municipal de Mira ter afirmado que “Dissemos desde a primeira hora que o investimento só iria em frente se estivessem salvaguardadas todas as questões ambientais. O projeto estaria totalmente dependente de os pareceres a emitir em sede de Avaliação de Impacto Ambiental e o licenciamento serem todos favoráveis, o que não aconteceu”.
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A CCDRC propôs que o projeto fosse reformulado, e a autarquia e a empresa chegaram a discutir essa possibilidade, mas concluíram que não estavam reunidas as condições para avançar com o investimento, referiu Raul Almeida.
Hoje, em comunicado enviado a NDC, a Lusiaves mostra que continua interessada em investir em Mira e promete apresentar um projecto reformulado em que o número de pavilhões a instalar será de 15 (metade do número previsto no Memorando de Entendimento) e não existindo qualquer construção nas áreas que o LNEG considerou como de geomorfologia dunar e não passível de qualquer intervenção.
O grupo aproveita para recordar que no ano de 2016, a Câmara Municipal de Mira disponibilizou-se para encontrar terrenos naquele Concelho que permitissem ao Grupo Lusiaves ali instalar uma exploração avícola com 30 pavilhões, uma fábrica de rações e um centro de incubação, num investimento global de 100 milhões de euros e gerador de 350 postos de trabalho.
As localizações para instalação das três unidades que integram o investimento foram seleccionadas e sugeridas pela Câmara Municipal de Mira, salienta a Lusiaves.
O Grupo Lusiaves garante que deu sempre total cumprimento às suas obrigações, realizando um Estudo de Impacte Ambiental para a exploração avícola, o qual foi sujeito a parecer das entidades competentes no âmbito da Avaliação de Impacte Ambiental.
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Segundo a Lusiaves, das inúmeras entidades que emitiram parecer, apenas o Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG) suscitou reservas quanto à localização de alguns pavilhões por se encontrarem supostamente em área de geomorfologia dunar.
As demais entidades consultadas, quer na área da saúde pública, quer na área da qualidade do ar quer na área do ambiente, emitiram parecer favorável ao referido projecto, afiança a empresa.
O Grupo Lusiaves, acrescenta “que sempre pautou a sua actividade ao longo de 32 anos de história pelo respeito ambiental e pelo desenvolvimento sustentável, irá ainda este mês submeter às entidades competentes um projeto reformulado, em respeito por todas as normas legais, garantindo, desta forma, todas as salvaguardas ambientais, promovendo um desenvolvimento sustentável para o Concelho de Mira e dando cumprimento pleno às suas obrigações constantes do Memorando de Entendimento”.
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