Vamos
Luna Fest aumenta número de espectadores e incentiva a comunhão entre artistas
Imagem: Tatiana Lages
Com mais de 2200 espectadores na primeira noite do Luna Fest, o festival confirma a verdadeira comunhão entre artistas, em que artistas e bandas confirmadas para a noite de sábado, 7 de setembro, como Jon Spencer e Natty Bo, marcaram presença no público ontem à noite, para assistir a todos os concertos, tal como aconteceu no ano passado.
Este ano a organização, juntamente com a Milvoz – Associção de Protecção e Conservação da Natureza, teve uma preocupação extra com a recolha de resíduos, bem como a acessibilidade a mobilidade reduzida.
O espaço foi pensado este ano para estar organizado para um maior conforto do público e o dia de hoje promete ser de festa, tal a qualidade das bandas em palco.
Na noite de sexta-feira, o palco da Praça da Canção abriu pelas 19:00 com os mexicanos Carrion Kids, a impressionar pelos figurinos e que, aos poucos, foram conquistando as centenas de pessoas que já se encontravam pelo festival.
Seguiu-se uma banda “da casa”, os The Twist Connection. “Esperamos que este festival dure mais 50 anos”, desejou o vocalista, Carlos Mendes, perante uma grande ovação.
Assentes num rock melódico (com destaque para o saxofone) e com uma atuação que privilegiou os temas em vez do diálogo com o público, os Theater of Hate marcaram a sua passagem pelo Luna Fest.
Com um bem português “olá”, Lene Lovich saudou o muito público presente na Praça da Canção. “What will I do without you” e “Blue Hotel” abriram uma atuação sempre enérgica da artista e da sua banda, em que nunca se notaram os 75 anos da cantora norte-americana.
Já a banda de Paulo Furtado promoveu um espetáculo de grande envolvência com o público dos sete que se realizaram na primeira noite do Luna Fest, terminando com um estridente “rock’n’roll”. A abrir com “One more time” e passando por temas como “Bright life, big city” e a sua versão de “These boots are made for walking”, o músico conimbricense conseguiu cativar os milhares em frente ao palco.
Um problema técnico relacionado com o som, no início do concerto dos The Psychedelic Furs, levou a que a banda londrina tivesse de deixar o palco da Praça da Canção ao fim de três músicas, para desilusão de todos. Victor Torpedo, da organização do festival, lamentou o sucedido lembrando a importância da banda londrina na primeira noite do evento. Uma falha técnica que deixou marca numa noite em que The Legendary Tiger Man e a veterana Lene Lovich foram assim os destaques.
A terminar a primeira noite, os conimbricenses M’as Foice regressaram aos palcos 10 anos depois (o último concerto tinha sido em 2014, no Salão Brazil), com a irreverência que sempre os caracterizou desde a sua fundação, na década de 1980.
Related Images:
PUBLICIDADE