O líder do PSD afirmou hoje que o PS deixou sempre o país pior do que o encontrou quando foi governo, e considerou que Vasco Cordeiro e os socialistas “são o passado a que os Açores não querem voltar”.
“Desde o 25 de Abril, sempre que o PSD liderou governos, incluindo em coligação, e foram vários, deixou o país no fim dos seus governos melhor do que aquilo que tinha encontrado, e sempre que o Partido Socialista liderou governos, deixou o país no fim pior do que aquilo que tinha encontrado”, disse Luís Montenegro.
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Em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, num jantar-comício do âmbito do programa “Sentir Portugal” nos Açores, o presidente do PSD referiu que o Governo, liderado pelo socialista António Costa, “acaba, oito anos depois, por entregar um país pior do que aquele que encontrou em 2015”, acusando-o de trazer “outra vez a pobreza para a linha da frente das notícias em Portugal”.
“Temos de mudar de vida, temos de dar um murro na mesa nos Açores, porque não é justo que um bom trabalho governativo vá por terra só para cumprimento da vontade pessoal dos dirigentes dos outros partidos, e nós temos de mudar de vida em Portugal, porque não é justo que os governos quando saem deixem um país pior do que quando entram”, declarou.
No discurso, onde elencou resultados do Governo Regional dos Açores presidido por José Manuel Bolieiro (PSD/CDS-PP/PPM), que é candidato às regionais de 04 de fevereiro pela mesma coligação, Luís Montenegro defendeu que esta e o líder do executivo insular “são o futuro da Região Autónoma dos Açores”.
Já o socialista Vasco Cordeiro, ex-presidente do Governo Regional e candidato de novo, e o PS “são o passado a que os Açores não querem voltar”.
Lembrando o percurso político de José Manuel Bolieiro, que foi, por exemplo, deputado regional e presidente da Câmara de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, o líder social-democrata sublinhou: “Estava escrito que ele um dia seria presidente do Governo Regional e na presidência do Governo Regional ele ia contribuir para o maior salto de qualidade de vida dos açorianos de que há memória na nossa democracia”.
Antes referiu-se à constituição da Aliança Democrática para sublinhar ser de “agregação, de abrangência” e ter “espírito reformista, transformador, solidário” que “é a pedra de toque do Governo Regional dos Açores”.
“Não há dúvida, a escolha nos Açores e a escolha no país é confiar na Aliança Democrática, é confiar na capacidade que temos de nos entendermos, mesmo sendo diferentes”, observou, admitindo que, nos Açores, “a relação do PSD e do CDS não é sempre fácil”, mas os partidos são capazes de resolver as divergências.
“Entendemo-nos para resolver problemas, não nos entendemos para deitar governos abaixo”, acrescentou.
Montenegro pediu às cerca de 800 pessoas presentes, segundo dados da organização, para que não desperdicem um segundo e vão para a rua esclarecer as pessoas e lutar “voto a voto” por uma grande vitória no dia 04 de fevereiro, data das eleições legislativas regionais, e depois para uma grande vitória no dia 10 de março, legislativas nacionais.
O presidente do CDS-PP/Açores, Artur Lima, dirigindo-se a Luís Montenegro, afirmou que “daqui dos Açores leva bom casamento, bom vento e um anticiclone de altas pressões que o vai pressionar a ganhar o Governo da República e a ser primeiro-ministro de Portugal”.
Por sua vez, José Manuel Bolieiro salientou que a “continuidade é uma certeza de sucesso, regresso ao passado é piorar os resultados alcançados”.
O cabeça de lista pelo círculo da Terceira pela coligação PSD/CDS-PP/PPM é António Ventura, atual secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
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