Coimbra
Luanda Cozetti “substitui” Né Ladeiras no ciclo “À Volta do Fado” em Góis
No âmbito do ciclo “À Volta do Fado” estava programado para o próximo dia 24 de novembro, na Casa da Cultura de Góis, o espetáculo Ela, com Né Ladeiras, o qual a cantora se mostrou indisponível para concretizar, alegando divergências com a organização.
Organização que, segundo o promotor Coimbra Capital da Cultura, é da responsabilidade da empresa Muscimed, entidade responsável pela programação deste ciclo.
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Coimbra Região de Cultura comunica que no “seguimento deste cancelamento unilateral, a Musicmed propôs um espetáculo com Luanda Cozetti, tendo como base o o disco “Co’as Tamanquinhas do Zeca””.
Assim, a Casa da Cultura de Góis irá receber, no dia 24 de novembro, pelas 21h30, a cantora brasileira que tem a particularidade de ser citada numa música de Zeca Afonso, num dos versos de “Alípio de Freitas” de quem Luanda Cozetti é filha, “Baía de Guanabara / Santa Cruz na fortaleza / Está preso Alípio de Freitas / Homem de grande firmeza / Em Maio de mil setenta / Numa casa clandestina / Com companheira e a filha / Caiu nas garras da CIA”.
Luanda Cozetti iniciou a sua carreira no Brasil, país de origem, depois de ter estado exilada em África entre os 9 e os 15 anos. Desde 2005 que se mudou para Portugal.
O público português conhece-a sobretudo das participações em discos como o “1970”, de JP Simões, onde canta em dueto “Se por acaso me vires por aí” ou do tema “Quanto Menos Esperas”, com Sir Scratch, da banda sonora do filme “Esperança está onde menos se espera” de Joaquim Leitão e de ser a voz dos “Couple Coffee” que, em 2007 lançou o disco “Co’as Tamanquinhas do Zeca” um tributo “tropical” a Zeca Afonso. Integra ainda o projeto “Rua da Saudade”, uma homenagem ao poeta José Carlos Ary dos Santos, com as cantoras Viviane, Mafalda Arnauth e Susana Félix.
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