Coimbra
Lousã: Voluntários descascam acácias na Mata do Sobral para controlar invasoras
O descasque de acácias foi uma das principais ações que um grupo de voluntários ambientais desenvolveram ontem na Mata do Sobral, na Lousã juntando cerca de 15 pessoas na segunda iniciativa de controlo de espécies invasoras depois do incêndio de outubro de 2017, que destruiu aquela mancha florestal na freguesia de Serpins.
O método de descasque consiste no retirar da casca do tronco destas árvores invasoras para impedir a alimentação desde a raiz ao resto da árvore. Desta forma, as invasoras morrem e serão cortadas, criando espaço para as árvores nativas, que anteriormente preenchiam a Mata do Sobral, que está sob gestão do ICNF e da Junta de Freguesia de Serpins.
A próxima ação de controlo de invasoras realiza~se a 31 de outubro, com inscrições já disponíveis e será também realizada com respeito pelas regras de segurança da Direção-Geral da Saúde, sendo os participantes “distribuídos em grupos de 5 pessoas trabalhando afastados uns dos outros”, divulgou a Câmara Municipal da Lousã, em nota de Imprensa.
No passado sábado, 15 pessoas fizeram voluntariado na Mata do Sobral, na freguesia de Serpins, no concelho da Lousã, com o objetivo de combater espécies invasoras, dando assim seguimento a um plano de ações a terem lugar neste espaço.
A Associação Ativar, entidade que está a implementar no terreno as ações de voluntariado ambiental, distribui t-shirts, luvas de trabalho, bem como material para o descasque das acácias e, se necessário, máscaras. Até fevereiro de 2021 serão realizadas outras ações na Mata do Sobral, no âmbito deste projeto promovido pela Junta de Freguesia de Serpins e pela Câmara Municipal da Lousã, com a parceria da Activar e da Associação Empresarial Serra da Lousã. Este projeto, financiado pelo POSEUR.
As ações está a ter apoio do grupo informal de voluntários “Reflorestar a Lousã com espécies Nativas”. Um dos objetivos da criação deste grupo, criado há mais de um ano, foi dinamizar voluntários que pudessem intervir regularmente na floresta em defesa da biodiversidade, disse José Silvestre, um dos voluntários do grupo e realçou que a “atuação deste grupo informal não substitui intervenções mais técnicas e abrangentes por parte das entidades responsáveis, mas é um complemento a essas ações”.
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