Região
Lousã com taxa de execução superior a 80% em 2023
A Câmara Municipal da Lousã anunciou hoje que aprovou a prestação de contas relativas a 2023 “com resultados muito positivos”, tendo as Grandes Opções do Plano (GOP) registado uma taxa de execução que ultrapassou ligeiramente os 80%.
“A execução do orçamento da receita em 93%, mais quase 0,63% superior ao ano de 2022, uma taxa de execução da despesa de 86%, com mais 4,26% face ao ano anterior, as Grandes Opções do Plano a registar uma considerável taxa de execução de 80,69%, evidenciam o rigor da gestão municipal e o robusto investimento que continuamos a fazer nas pessoas e no território”, sublinhou o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes.
A prestação de contas individuais do ano de 2023 foi aprovada por maioria, em reunião do executivo municipal que se realizou na segunda-feira, contando com os votos a favor do PS e os votos contra do PSD.
Luís Antunes destacou a concretização de projetos inseridos no Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS), entre os quais a construção da rede ciclável de ligação entre escolas e a rua Dr. José Pinto de Aguiar e a intervenção na avenida José Maria Cardoso (fase 1), bem como a modernização do Cine Teatro da Lousã, a beneficiação do Museu Carlos Reis/Casa da Lagartixa, a requalificação da rede viária municipal e o Centro de Competências da Floresta.
“Não posso deixar de referir ainda os projetos em execução relacionados com a habitação, nomeadamente no que diz respeito à Bolsa Nacional de Alojamento Temporário (BNAUT), Programa Acessibilidades 360º, Programa de Habitações a Custos Acessíveis (HCA) e 1.º Direito (Programa de Apoio ao Acesso à Habitação) – que irá permitir a concretização dos objetivos nos anos de 2024 e seguintes”, acrescentou.
De acordo com o líder da autarquia da Lousã (distrito de Coimbra), a ação do executivo não se centrou apenas em investimentos físicos, tendo também reforçado o trabalho de cooperação com as juntas de freguesia, quer no âmbito dos contratos de delegação de competência, quer dos autos de transferência de competências, bem como através de apoio extraordinário.
“Tudo isto foi feito sem esquecer as pessoas, que estão sempre no centro da nossa estratégia e foi por isso que dinamizámos um conjunto significativo de medidas de apoio aos cidadãos em situação de vulnerabilidade e o apoio robusto a dezenas de associações do Concelho, com trabalho nas áreas social, cultural, recreativa e desportiva”, referiu.
O presidente da Câmara Municipal da Lousã evidenciou ainda o cumprimento da regra do equilíbrio orçamental, com uma margem superior a 1,7 milhões de euros, o prazo médio de pagamentos a fornecedores de 21 dias, uma capacidade de endividamento do município com uma margem por utilizar superior a 5,8 milhões de euros e um resultado antes de depreciações e amortizações de 1,6 milhões de euros.
Contactado pela agência Lusa, o vereador do PSD, Vítor Carvalho, explicou que os sociais-democratas votaram contra o documento porque não concordam com grande parte da receita do Município da Lousã.
“Não há discussão contra a forma e questão técnica como é apresentado, cumpre as normas legais, e a nossa orientação de voto é meramente política. Consideramos que a cobrança de impostos, de taxas, é excessiva, embora já tenhamos conseguido que a Câmara baixasse um pouquinho o IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis]”, afirmou.
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