O Vereador que tutela a área do Ambiente na autarquia de Coimbra conseguiu evitar que a greve dos trabalhadores municipais que fazem a recolha dos resíduos sólidos urbanos transformasse a cidade numa enorme lixeira. Mas apesar dessa “vitória”, mal saiu duma “guerra” está a entrar noutra.
Desta vez, Carlos Cidade (CC) não tem de voltar a enfrentar o poderoso Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local. A luta é interna. É contra o Presidente e a Vice-Presidente da Câmara. Vai ter de dar muita volta para conseguir que Rosa Marques e Manuel Machado entendam que a edilidade precisa de mais funcionários para os seus serviços de ambiente e que a contratação de privados não resolve o problema.
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O “nº 3” da CMC considerou esta tarde na reunião do executivo municipal de Coimbra que a empresa privada a quem foi confiada a tarefa de recolher o lixo em algumas zonas da urbe, à qual “a câmara foi obrigada a entregar esse serviço”( por não ter meios próprios), lhe disse que não faz limpezas de contentores para não desperdiçar água, tipo de resposta que o levou solicitar uma reunião com uma representante da empresa em causa (estamos a falar da Recolte, do grupo Teixeira Duarte) e com o “novo chefe da divisão do ambiente”, o que pode levar a aplicar penalização a essa sociedade privada, pois existem mais reclamações em relação ao serviço prestado em vários locais, o que, segundo CC não acontecia quando o serviço era executado por funcionários do município.
O vereador fez estas considerações após da intervenção de um munícipe, a quem agradeceu, por ter vindo relatar detalhadamente o que acontecia na rua do “jornal As Beiras” (Rua Abel Dias Urbano), mas antes, durante a discussão do Mapa de Pessoal da CMC, já tinha lamentado que os serviços de ambiente não tivessem a possibilidade de terem mais funcionários, o que o levou a abster-se em sintonia com os representantes da CDU, CPC e PSD/PPM/MPT e em rota de colisão com os camaradas que ajudou a eleger.
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