Lisboa vai receber em 2022 as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), consideradas o maior evento organizado pela Igreja Católica, anunciou hoje o prefeito do Discatério para os Leigos, Família e Vida, organismo do Vaticano.
O anúncio foi feito na missa de encerramento das JMJ, que hoje terminam na Cidade do Panamá.
O Presidente da República saúda e congratula-se com o anúncio oficial, feito hoje por Sua Santidade o Papa Francisco.
Recordamos que o Presidente da República esteve presente na cerimónia na Cidade do Panamá em que o Papa Francisco fez este anúncio e comemorou a notícia juntamente com todos os peregrinos e voluntários portugueses ali presentes.
As JMJ nasceram por iniciativa de São João Paulo II, que as imaginou aquando da missa no Parque Eduardo VII em Lisboa, em 1982, e as lançou após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude. Constituem um acontecimento religioso e cultural que reúne jovens de todo o mundo durante uma semana.
Será um grande acontecimento para Portugal e para os jovens portugueses de todas as origens, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
O cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, e cinco bispos portugueses (das dioceses de Lisboa, Guarda, Coimbra, Braga e Bragança-Miranda), assim como outros padres portugueses concelebraram a eucaristia.
O primeiro-ministro português, António Costa, garantiu hoje que o Governo dará “todo o apoio” para garantir o sucesso das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) em Lisboa, que classificou como “evento extraordinário”.
As próximas Jornadas Mundiais da Juventude vão decorrer no Parque Tejo, distrito de Lisboa, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, que tem mantido conversações com a autarquia lisboeta e com a Igreja.
O autarca referiu que a Câmara de Loures tem vindo a estabelecer contactos informais com a Igreja e com o presidente do município de Lisboa, Fernando Medina, no sentido de começar a ser estruturada a organização do evento.
“Já temos conversado, mas a partir de hoje iremos desencadear todos os processos de planeamento e preparação que são indispensáveis para que esta iniciativa seja um sucesso. É preciso avaliar o que será necessário em termos de espaço e de infraestruturas”, explicou.
O autarca de Loures destacou ainda o facto de as JMJ decorrerem nas margens do rio Trancão, nas imediações do Parque das Nações, um “local de enorme beleza, mas que necessita de ser requalificado”.