Portugal
Lisboa quer festas da cidade com marchas populares
A Câmara de Lisboa prevê que este ano as festas da cidade “estejam a funcionar a 100%”, inclusive as marchas populares, após dois anos de interrupção devido à pandemia de covid-19, disse hoje o vereador da Cultura.
“A Câmara Municipal de Lisboa, não obstante aquilo que é a situação pandémica e que esperemos não evolua no sentido negativo, quer obviamente este ano que as marchas populares voltem à rua, que as festas de Lisboa estejam a funcionar a 100%”, afirmou o vereador Diogo Moura (CDS-PP), no âmbito de uma audição sobre o orçamento municipal para 2022, realizada por videoconferência, com os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa.
Diogo Moura, que tem a competência de acompanhamento da atividade da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), entidade municipal que organiza o concurso das marchas populares de Lisboa, realçou a ideia de “voltar a valorizar e a viver aquilo que são as tradições da cidade”.
“As marchas são o ponto alto, portanto também muito em breve iremos avançar com todos os procedimentos relativos às marchas populares”, indicou o vereador da Cultura.
No âmbito da pandemia de covid-19, o município de Lisboa, sob a liderança de Fernando Medina (PS), cancelou as festas da cidade nos últimos dois anos, sem permitir a realização de arraiais, nem marchas populares.
Este é o primeiro orçamento municipal do mandato 2021-2025, sob a presidência do social-democrata Carlos Moedas, em que a proposta apresentada prevê uma despesa de 1,16 mil milhões de euros.
Após a vitória nas eleições autárquicas de setembro de 2021 à frente da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), Carlos Moedas (PSD) governa o município de Lisboa, mas sem maioria absoluta.
No atual mandato (2021-2025), o executivo é composto por sete eleitos pela coligação “Novos Tempos” (três do PSD, dois do CDS-PP e duas independentes), que são os únicos com pelouros atribuídos.
Fazem ainda parte do executivo sete eleitos pela coligação “Mais Lisboa” (cinco do PS, um do Livre e uma independente), dois da coligação PCP/PEV (ambos do PCP) e uma eleita pelo BE.
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