O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, criticou hoje o Governo por, “na sua 25.ª hora” ter decidido “privatizar 174 centros de saúde” pelo país e de estar “ao serviço daqueles que fazem da doença um negócio”.
“O Governo não está a responder aos problemas da vida do país e da vida das pessoas. Não está, pelo contrário, está a fazer de cada problema uma oportunidade de negócio”, afirmou o líder comunista em Arraiolos, no distrito de Évora, em declarações aos jornalistas.
À margem de um almoço regional do 104.º aniversário do PCP, sob o lema, “Projecto, Luta, Confiança”, que decorreu no pavilhão multiúsos desta vila alentejana, Paulo Raimundo apontou “baterias” à saúde para exemplificar estas críticas ao Governo demissionário.
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“O Governo, na sua 25.ª hora, aquilo que decidiu foi privatizar 174 centros de saúde. É 20% quase de todo o conjunto de centros de saúde do nosso país, para não falar já das parcerias público-privadas (PPP) para cinco hospitais”, argumentou.
Para o líder comunista, trata-se de “uma operação clara”, que não está ao serviço da maioria das pessoas, dos utentes, de quem trabalha ou dos idosos.
“É ao serviço daqueles que fazem, neste caso, da doença um negócio, desses que têm estado a crescer. Eles estão muito satisfeitos com este Governo e queriam que este Governo continuasse”, afirmou o secretário-geral do PCP.
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