Política

Líder do CDS lamenta que Governo tenha suspendido vacina “sem critério científico”

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 anos atrás em 18-03-2021

O presidente do CDS-PP lamentou hoje que o Governo português tenha decidido suspender a administração da vacina da AstraZeneca “sem critério científico e baseado apenas numa decisão política”, pedindo cautela ao executivo nos “sinais para a sociedade”.

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No final de uma reunião com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), em Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos foi questionado sobre a decisão da Agência Europeia do Medicamento (EMA), que assegurou hoje que a vacina da AstraZeneca contra a covid-19 “é segura e eficaz”, não estando também associada aos casos de coágulos sanguíneos detetados.

A posição surge depois de nos últimos dias vários países europeus, incluindo Portugal, terem decidido por precaução suspender a administração da vacina da AstraZeneca após relatos de aparecimento de coágulos sanguíneos e da morte de pessoas inoculadas com este fármaco.

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“O Governo português não pode tomar decisões de suspensão de uma vacina sem critério científico e baseado apenas numa decisão política”, criticou Rodrigues dos Santos, apontando que não existia qualquer evidência científica de que a vacina não fosse segura ou provocava efeitos secundários.

O líder do CDS-PP apelou a que, daqui para a frente, o Governo seja “mais cauteloso” com os “sinais que emite para a sociedade”, para criar “um clima de confiança” na vacinação, sobretudo quando a dependência do país da vacina da AstraZeneca é grande.

Questionado se concorda com o coordenador da ‘task force’ da vacinação na defesa da aquisição da vacina russa caso tenha avaliação positiva da EMA, o líder democrata-cristão respondeu afirmativamente.

“Todas as vacinas desde que sejam admitidas e certificadas pelos reguladores devem poder constituir um leque de possibilidades para a sua administração”, defendeu.

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