Líder do CDS deseja que reunião com Presidente do PSD crie uma estratégia alternativa às “esquerdas unidas

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 28-02-2018

A líder do CDS, Assunção Cristas, manifestou hoje o desejo que o encontro da próxima quinta-feira com o dirigente do PSD, Rui Rio, possa servir para criar uma estratégia convergente que seja alternativa às “esquerdas unidas” em Portugal.

CRISTAS

“Espero partilhar com ele a nossa preocupação e vontade de criar uma alternativa às esquerdas unidas, que passa por ter uma atividade forte do lado do CDS e certamente também do lado do PSD para alcançarmos 116 deputados, que é metade mais um do parlamento”, disse a líder do CDS-PP, que falava aos jornalistas no início da conferência “Ouvir Portugal – Profissões do futuro”, em Coimbra.

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A dirigente centrista deseja que o encontro com Rui Rio possa resultar numa “convergência de estratégia para podermos ter uma verdadeira alternativa às esquerdas unidas em Portugal”, sublinhando que o seu partido está a “trabalhar muito nesse sentido”.

“Hoje, estamos aqui no Ouvir Portugal, como temos andado por todo o Portugal na rua a ouvir a opinião das pessoas, a registar aquilo que é a sensibilidade dos portugueses das mas diversas áreas, porque queremos construir um grande programa eleitoral, que nos permita aumentar a capacidade de representar muitos portugueses”, frisou.

A conferência “Ouvir Portugal – Profissões do futuro” decorreu no Café Santa Cruz, em Coimbra, com a participação da socióloga Dora Fonseca, do jornalista José Manuel Fernandes, de Daniel Traça, diretor da Nova SBE, João Rebelo de Andrade (agricultura genética) e Pedro Fonseca (empresas tecnológicas de serviços financeiros).

Em declarações aos jornalistas, a presidente do CDS-PP defendeu também que a descentralização administrativa deve avançar acompanhada dos meios necessários para que os municípios prossigam as suas funções.

“Para nós é muito importante ter a certeza de que aquilo que é transferido é transferido com os meios necessários para que, depois, os municípios possam prosseguir as suas funções. E não excluímos que, em muitos casos, os municípios que se sentem em condições para assumir determinadas funções certamente que as assumem”, disse a dirigente centrista.

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