Manuel Machado, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, criticou hoje, 2 de maio, a forma como o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) está a gerir a distribuição dos fundos europeus.
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“O PO SEUR teima em não em não dar acolhimento às propostas, às operações, às iniciativas, aos investimentos que autarquias que têm feito um trabalho notável ao longo do tempo”, lamenta Manuel Machado.
O Presidente da ANMP considera “inaceitável” que “por qualquer ideia errónea que alimenta a unidade de gestão do PO SEUR, esta não esteja a dar acolhimento a projectos locais, nomeadamente na área da água e saneamento.
“Tenho uma enorme dificuldade em compreender algumas complicações tecnocráticas que só vêm muitos milhões”, frisa Manuel Machado, que exige que “estas pequenas obras” sejam financiadas através do PO SEUR.” Os fundos europeus são dinheiro de todos os contribuintes”, recorda.
O líder do município de Coimbra fez estas afirmações no acto de consignação da designada “Redes de drenagem de águas residuais e remodelação da rede de abastecimento de água nas Lagoas (2.ª Fase), Tapada e Eira Velha”.
A obra que irá servir 380 habitantes da Freguesia de Ceira será feita com recursos da empresa municipal Águas de Coimbra, que também vai ser obrigada a pagar a empreitada de instalação da rede de saneamento em Casal do Lobo, Cova do Ouro, Dianteiro, Carapinheira e Serra da Rocha, pois o PO SEUR reprovou a candidatura no valor e 2.258.900,00€.
Manuel Machado aproveitou ainda para criticar a Águas do Centro Litoral por causa do esbulho de bens municipais que terá ocorrido quando esta empresa do universo Águas de Portugal EP incorporou a universalidade da Águas do Mondego.
Veja as declarações de Manuel Machado:
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