O projeto Tipos de Coimbra está a promover uma campanha para restauro do letreiro histórico da Confeitaria Conímbriga.
É um letreiro duplo em estrutura metálica e letras em vidro iluminadas com gás nobre (vulgarmente conhecidas como letreiros em néon), que existia numa loja já extinta ao Calhabé.
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A peça Conímbriga em vidro era iluminada com gás néon (o que origina cor vermelha) e a peça Confeitaria em vidro com cor indeterminada, a identificar apenas após restauro (provavelmente de cor branca).
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Os interessados em contribuir podem fazê-lo através da página PPL Causas. O objetivo é preservar a tipografia característica dos anos 70 e permitirá salvaguardar a sua tecnologia singular, “já que existe apenas uma dezena de artesãos a trabalhar com néon a nível nacional e também permitirá devolver à cidade este objecto único, que testemunha uma época específica da cidade de Coimbra”.
Foi doado por Pedro Eliseu ao projeto “Tipos de Coimbra” que conta já com 43 peças, entre letreiros em néon, caixas de luz acrílicas, azulejos, chapas metálicas e outros elementos resgatados das fachadas de Coimbra, porque foram identificados como estando em risco de perda ou destruição.
Depois de várias mostras em diferentes espaços da cidade, o projeto está desde este mês a mostrar algumas das suas peças no Teatro Académico de Gil Vicente. O vai destaque para um néon em cor azul Festa Feliz, que pertencia a uma loja antes existente em Montes Claros.
Este letreiro está exposto entre os panos de vidro da entrada do TAGV e aponta para a Avenida, servindo de evocação das luzes da cidade e de persistência para a memória colectiva, ideia que, a par com a importância afectiva que estes elementos marcaram gerações com a sua rua, bairro e cidade, são de maior importância para o projecto.
Complementando a exposição no TAGV e a angariação de fundos para o restauro da Confeitaria Conímbriga, o projecto Tipos de Coimbra tem também a decorrer uma exposição de letreiros no espaço Há Baixa até Julho de 2025.
Ao mesmo tempo irá realizar um percurso de bicicleta comentado pela imagem gráfica da Baixa – num evento chamado de Dr. Bike, por convite da associação Oficina – e prevê lançar em breve uma competição de identificação de azulejos da cooperativa Tenho Uma Casa, premiando com uma réplica a quem identificar mais azulejos destes pelas fachadas de Coimbra.
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